OEA apoia Equador por unanimidade no caso Assange

Os países-membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) chegaram a um acordo “aceitável para a maioria de seus representantes” no qual mostram “solidariedade e apoio” ao Equador em sua disputa com a Grã-Bretanha sobre o destino de Julian Assange.
O Canadá foi a única nação que apresentou objeções à resolução. Os Estados Unidos disseram que a declaração poderia seguir adiante, segundo a BBC Mundo.
Um texto comum foi negociado e aprovado após as nações concordarem em não usar a palavra “ameaça”.
Diplomatas equatorianos haviam declarado anteriormente que o governo britânico tinha ameaçado invadir a embaixada do país em Londres para prender Assange. O Equador concedeu asilo diplomático ao australiano.
A Grã-Bretanha quer deter o fundador do WikiLeaks para cumprir um acordo de extradição firmado com a Suécia, onde Assange é acusado de crimes sexuais.
O observador britânico na OEA, Philip Barton, negou que seu governo tenha ameaçado invadir a embaixada. “Em nenhum momento o Reino Unido fez nenhuma ameaça à embaixada do Equador”, disse. O diplomata também defendeu o diálogo bilateral para resolver o impasse.
Plano britânico para prender Assange foi acidentalmente revelado
As fotos das anotações de um plano da polícia britânica para prender Julian Assange se o fundador do site WikiLeaks decidisse sair da embaixada do Equador em Londres, onde se encontra refugiado, foram publicadas pela imprensa britânica neste sábado. Um policial que protege a embaixada foi fotografado com um documento manuscrito no qual se pode ler “restringido” e “decisão – justificativa de apoio”. O documento assinala que o fundador do WikiLeaks deverá ser detido “sob qualquer circunstância” caso dê um passo para fora da embaixada, que está localizada junto ao luxuoso centro comercial Harrods, no elegante distrito de Knightsbridge. Além disso, este documento indica que se o australiano de 41 anos tentar sair de uma embaixada num veículo, sob imunidade diplomática ou em um malote diplomático, deverá ser detido.
“São anotações de um oficial feitas durante uma reunião”, explicou um porta-voz da Scotland Yard. “Nosso objetivo é prender Julian Assange por não cumprimento de sua fiança. Sob nenhuma circunstância se procederá a uma prisão que viole a imunidade diplomática”, acrescentou o porta-voz. Assange, depois de esgotar todas suas opções legais na Grã-Bretanha para evitar uma extradição para a Suécia, onde é procurado para responder por acusações de delitos sexuais, entrou na embaixada equatoriana em Londres em 19 de junho e pediu asilo. O Equador concedeu este asilo político em 16 de agosto. A Grã-Bretanha diz estar legalmente obrigado a extraditar Assange para a Suécia se ele sair da embaixada do Equador. O documento também adverte sobre “possíveis distrações”, o que sugere que a polícia teme que seus partidários tentem criar uma distração para facilitar a fuga de Assange.
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