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Argentina condena ex-militares à prisão perpétua por crimes durante a ditadura


Três ex-marinheiros do regime militar foram condenados a pena de prisão perpétua a ser cumprida em uma prisão comum e dois foram absolvidos depois da decisão no julgamento de Tribunal Federal da Argentina por um massacre no chamado Trelew ocorrido em 22 de agosto de 1972. O Tribunal confirmou que foi um crime contra a humanidade. Também estiveram presentes no julgamento os familiares das vítimas.

Luis Sosa, Carlos Emilio De Real Marandino foram condenados à prisão perpétua pelo Tribunal por achar que eles são culpados de assassinato em primeiro grau de 16 pessoas e tentativa de homicídio com premeditação de três outros casos. A sentença deve ser executada em prisão federal. O tribunal absolveu Jorge Bautista do crime de ocultação e Ruben Paccagnini como co-autor.

O massacre de Trelew ocorreu na madrugada de 22 de agosto de 1972 nas masmorras da Base quando 19 militantes de organizações armadas foram baleados por militares da Marinha. Apenas três sobreviveram. Na época o governo do presidente de fato Alejandro Lanusse disse que era uma tentativa de fuga. Mas o testemunho dos três sobreviventes e outras testemunhas revelou que era um tiroteio no interior da prisão.

O caso foi encerrado pelos tribunais militares. Mas, a pedido das famílias das vítimas a investigação foi reaberta em 2006 e estava no comando do juiz federal Hugo Sastre Rawson.

O local de julgamento estava superlotado quando a decisão foi lida. E, antes de iniciar a leitura, houve uma discussão entre familiares das vítimas e funcionários do governo provincial entre os quais estava o governador Martin Buzzi. Foi porque os funcionários ocuparam a primeira fila inteira. Alicia Bonet, esposa de um dos mortos, exigiu com raiva.

“Esperamos 40 anos agora, nós merecemos estar neste lugar”.

Finalmente somente Buzzi ficou no lugar e o resto da equipe deve ser acomodados nas fileiras traseiras.

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