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Lewandowski é hostilizado quando votava em São Paulo


Lewandowski é hostilizado quando votava em São Paulo
Lewandowski é hostilizado quando votava em São Paulo

O ministro Ricardo Lewandowski foi bastante hostilizado quando foi à seção eleitoral para votar. Na saída, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) pode ouvir críticas cara à cara pelos populares. Eles condenaram a absolvição por parte de Lewandowski de alguns réus do mensalão, entre eles o ex-ministro José Dirceu.

Para diminuir os riscos de tumultos, o juiz Alexandre David Malfatti, responsável pela zona 258, na região sul de São Paulo, onde vota o ministro, determinou a expulsão de três repórteres do colégio estadual Mario de Andrade.

A imprensa, segundo o juiz, não pode acompanhar o voto do ministro. “Para fim de resguardo do voto do eleitor”, afirma Cláudia Ciscolo, chefe do cartório, que falava em nome de Malfatti.

Ao longo da manhã, a menção ao nome do ministro, revisor do mensalão, provocou reações negativas entre os eleitores do colégio. O ministro votou pela absolvição de réus do processo, entre eles, José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil durante o governo Lula.

“Nunca vi isso, pelo contrário, só recebo cumprimentos. Muitas pessoas querem tirar foto comigo. Você vê aqui a tranquilidade. Entrei na fila como um cidadão comum, pela porta da frente.”

No primeiro turno, Lewandowski entrou pela porta dos fundos da escola.

Enquanto se preparava para votar, o ministro foi hostilizado por eleitores, que disseram “nojo” e “vergonha nacional”. Ao fim da votação, um dos mesários perguntou a ele se já havia dado “um abraço em José Dirceu”.

Na saída, Lewandowski defendeu seu papel de revisor no mensalão. “É como alguém com um problema sério de saúde, que vai ao médico e depois pede uma segunda opinião.”

O ministro, no entanto, estava sorridente e descartou que o julgamento dos processo possa influenciar no resultado das eleições.

“Uma coisa é o julgamento, outra coisa é a eleição. O povo brasileiro está maduro para fazer escolhas conscientes e independentes”, disse.

Durante a disputa pela Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad (PT) tentou se desvincular do julgamento dizendo que não havia denúncias de corrupção contra ele e seus assistentes no Ministério da Educação.

A Justiça Eleitoral determinou de forma liminar ontem a apreensão de panfletos da campanha tucana que citavam o escândalo. O material simula um “santinho” do ex-ministro José Dirceu com a mensagem “mensalão é 13”.

(*) Com informações da Folha de São Paulo

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