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Médicos serão contratados para evitar fechamento da Emergência do Hospital Federal de Bonsucesso no Rio

 
 
Médicos serão contratados para evitar fechamento da Emergência do Hospital Federal de Bonsucesso no Rio
Médicos serão contratados para evitar fechamento da Emergência do Hospital Federal de Bonsucesso no Rio

O Setor de Emergência do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), na zona norte da capital fluminense, não será mais fechado como havia determinado o corpo clínico da unidade na semana passada. Nesta segunda-feira (05/11), data marcada para o fechamento, representantes do Ministério da Saúde (MS), do Conselho Regional de Medicina (Cremerj) e do Sindicato dos Médicos (SinMed) se reuniram e ficou decidido que o MS solicitará ao Ministério do Planejamento a contratação temporária de profissionais de saúde para melhorar o atendimento à população.

A Emergência do HFB atende precariamente há um ano oito meses em contêineres instalados em uma área próxima ao estacionamento do hospital, desde que o prédio onde funcionava o setor foi interditado para obras no começo do ano passado. As obras, no entanto, foram interrompidas por causa de irregularidades. A Polícia Federal abriu inquérito para verificar o uso ilegal de verba pública, fraude em licitação e peculato.

De acordo com a presidenta do Cremerj, Márcia Rosa de Araujo, a contratação de profissionais de saúde se dará em um prazo de 30 dias. “A maior deficiência no hospital é a de médicos anestesiologistas, da área de transplantes, e nos setores de emergência e pediatria. A emergência tem capacidade para atendimento para 25 pacientes, a partir daí compromete o acompanhamento médico”, disse.

Ela também informou que as obras de reforma serão retomadas em um prazo de 90 dias, que é o tempo para que seja feita uma nova licitação. De acordo com o Departamento de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro (DGH), a partir de fevereiro de 2013. as obras serão retomadas por meio de licitação para a execução de um novo projeto de reforma.

Na reunião, ficou decidido ainda que, em 30 dias, os contêineres onde atualmente funciona a Emergência passarão por uma desinfecção. O serviço principal será no exaustor dos contêineres para que haja uma maior circulação de ar para afastar o risco de uma contaminação dos pacientes internados.

No dia 22 de setembro, a diretoria do Cremerj se reuniu com representantes das secretarias estadual e municipal de Saúde e do escritório regional do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro. Segundo o ministério, para evitar a sobrecarga da emergência, foi iniciada a transferência dos pacientes estáveis para os leitos vagos no próprio HFB e em outras unidades federais no estado. Eles estão sendo transferidos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

O representante da Associação de Moradores do Conjunto Esperança, no Complexo da Maré, nas proximidades do HFB, Waldir Francisco da Costa, declarou que o hospital é o único disponível na região para atendimento dos moradores dos complexos de favelas de Manguinhos e da Maré. “Repentinamente, todo mundo está querendo fechar a Emergência. Para eles é fácil, pois têm plano de saúde. E a comunidade? Tem o plano do SUS. Não somos contra oferecer um local de trabalho adequado para o profissional, com salários dignos. Mas fechar uma coisa que estava funcionando, ainda que precariamente, não concordamos de modo algum”, disse.

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