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STJD mantém os pontos do Internacional na vitória sobre o Palmeiras

 
 
Gol de mão de Barcos anulado com a ajuda de auxiliares e do delegado do jogo motivou o pedido do Palmeiras
Gol de mão de Barcos anulado com a ajuda de auxiliares e do delegado do jogo motivou o pedido do Palmeiras

Nesta quinta-feira (08/11) o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu manter os três pontos conquistados pelo Internacional na vitória por 2 x 1 contra o Palmeiras no dia 27/10, em Porto Alegre, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. O STJD julgou, com decisão unânime dos votos, a improcedência do pedido de anulação da partida por parte do Palmeiras.

A alegação palmeirense era de que o gol de Barcos havia sido anulado seis minutos depois do lance, diante de interferência de Gerson Baluta, delegado do jogo – que não integra a arbitragem da partida. O Inter, por sua vez, defendia que a informação da irregularidade foi dada ao árbitro Francisco Carlos Nascimento pelo quarto árbitro.

O advogado do Palmeiras no julgamento desta quinta-feira, José Mauro Couto, tentou apresentar reportagens ao processo, incluindo registros de leitura labial dos envolvidos, mas o representante jurídico do time gaúcho, Daniel Cravo, pediu o indeferimento das provas – pedido atendido pelo relator do processo, Ronaldo Botelho.

Desta forma, a análise do pedido foi feita mediante provas testemunhais e vídeos do lance. Barcos também depôs, e afirmou que tocou a mão na bola porque foi pressionado pelo zagueiro Índio. Mais tarde, Francisco Carlos Nascimento e o quarto árbitro Jean Pierre Lima também se pronunciaram, descartando interferência externa.

Gerson Baluta deu depoimento posterior e disse ter detectado a mão de Barcos no gol, mas negou ter conversado com repórteres ou com a arbitragem para comunicar o fato, Além disso, descartou a possibilidade de que houvesse monitores de TV nas proximidades do campo que pudessem influenciar a decisão.

Posteriormente, os advogados dos dois clubes argumentaram, antes que o procurador-geral Paulo Schmitt assumisse a palavra, demonstrando bastante indignação com o pedido palmeirense. O relator Ronaldo Botelho, por sua vez, não viu ligação entre uma eventual conversa entre Baluta e a imprensa com a decisão da arbitragem de anular o gol.

No fim, Ronaldo Botelho votou contra o pedido do Palmeiras de impugnação do jogo. Seguiram seu voto os auditores José de Arruda, Alexander Macedo dos Santos, Miguel Cançado, Décio Neuhaus, Gabriel Marciliano Júnior, Paulo César Salomão Filho e Fabrício Dazzi. Flávio Zveiter, presidente do STJD, deu o nono voto e encerrou a votação.

(*) Com informações do Terra e Agências

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