Strauss-Kahn faz acordo e pagará US$ 6 milhões a camareira
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O ex-chefe do FMI Dominique Strauss-Kahn acusado de estupro em 2011 por Nafissatou Diallo, a camareira de hotel e Nova York fez um acordo com a suposta vítima para a retirada da ação civil por danos na Côrte Americana. O DSK, como é conhecido na França, vai pagar US$ 6 milhões à camareira, de 33 anos.
O jornal adiantou que Strauss-Kahn disse não ter a quantidade acertada, e terá que pedir US$ 3 milhões de empréstimo a um banco e a outra metade a Anne Sinclair, jornalista de quem se separou formalmente no mês passado.
Em maio do ano passado, Nafissatou acusou o então diretor-gerente do FMI de abusá-la na suíte do Hotel Sofitel em que estava hospedado. A Promotoria de Nova York chegou a apresentar acusações de abuso sexual e violação contra o político francês, mas arquivou o processo pela falta de credibilidade do depoimento da vítima.
O político nunca negou que ambos tiveram relações sexuais, mas defendia que o ato fora consensual. Ele tentou usar sua imunidade diplomática para evitar o processo, mas, em maio deste ano, o juiz Douglas McKeon determinou a perda do benefício, já que DSK havia deixado o FMI. Na época do escândalo, Strauss-Kahn era o nome mais cotado para concorrer à Presidência francesa pelo Partido Socialista.
Em agosto deste ano, Strauss-Kahn foi acusado de envolvimento em uma rede de prostituição. O grupo organizou orgias sexuais com a presença do político na França e em um hotel em Washington, nos EUA, mas promotores franceses não foram à frente com o caso.
Entenda o caso
O diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, foi detido no dia 14/05/2010, minutos antes de embarcar em um avião com destino à Paris, no aeroporto John F. Kennedy e depois interrogado sobre caso de abuso sexual. Uma camareira de um hotel acusou Strauss-Kahn de tê-la agarrado e tentado violentá-la. Ele foi preso e solto somente em 01/07/2010.
Strauss-Kahn era considerado o mais forte candidato para enfrentar, pelo Partido Socialista, o então presidente francês, Nicolas Sarkozy. Ex-professor de economia, Strauss-Kahn entrou para a política como deputado nos anos 1980. Depois, foi ministro da Fazenda no governo do primeiro-ministro socialista Lionel Jospin, cargo que ocupou até 1999. Por causa do escândalo retirou a sua candidatura e abandonou o cargo de chefia do FMI.
(*) Com informações do Yahoo e Agências
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