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Oscar Niemeyer é enterrado ao som de Cidade Maravilhosa e Carinhoso

 
 

Eram exatamente 18h desta sexta-feira (07/12), quando o corpo do arquiteto Oscar Niemeyer foi enterrado ao som das músicas Cidade Maravilhosa e Carinhoso, tocadas pela Banda de Ipanema, que tinha o arquiteto como patrono desde 2010. Diferentemente do que informaram a família do arquiteto e funcionários do Cemitério São João Batista, o corpo de Oscar Niemeyer, comunista convicto, foi sepultado em um simples carneiro (sepultura perpétua) e não em um mausoléu.

Comunistas jovens e velhos, enquanto o corpo descia a sepultura, chamavam em alto e bom som: “Companheiro Niemeyer”. Depois respondiam: “Presente”.

Niemeyer foi um homem cuja grandeza ultrapassou a arquitetura, diz Jaime Lerner

O arquiteto e urbanista Jaime Lerner não poupou elogios ao “mestre” Oscar Niemeyer durante velório na manhã desta sexta-feira (07), no Palácio da Cidade, na zona sul do Rio. “Foi um grande homem do seu tempo. É um homem cuja grandeza ultrapassou até a arquitetura. Foi um homem generoso. O maior arquiteto do mundo.”

Para Lerner, que foi prefeito de Curitiba, e se diz orgulhoso de ter a marca do arquiteto no museu da cidade, Niemeyer é um dos poucos homens no mundo a quem estará reservada a eternidade. “Ele só demorou porque a eternidade também tem sua burocracia, mas agora já tem quem redesenhe a Via Láctea”, completou visivelmente emocionado.

O também arquiteto Paulo Casé saiu do velório dizendo que Niemeyer “foi um homem perfeito”. “Um ser humano inigualável.”

Governador de Minas e prefeito de Belo Horizonte comparecem ao velório de Niemeyer

O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, esteve na manhã de hoje (07) no velório do arquiteto Oscar Niemeyer, no Palácio da Cidade, residência oficial do prefeito do Rio de Janeiro. Ele chegou acompanhado do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e de Maristela Kubitschek, filha mais nova do ex-presidente da República, Juscelino Kubitschek, que ergueu Brasília com os traços do arquiteto.

Os três permaneceram no velório por cerca de 20 minutos e na saída, Anastasia lembrou que a imagem de Oscar Niemeyer está muito associada a Minas Gerais, especialmente a Belo Horizonte, onde, segundo ele, está provavelmente sua primeira obra internacionalmente reconhecida, a Igreja da Pampulha, construída na década de 1940 pelo então prefeito da cidade, Juscelino Kubitschek.

Anastasia lembrou da imagem de Niemeyer ao longo de toda sua vida. “Uma longa vida dedicada ao interesse público, à ciência, à arquitetura e, sobretudo, um ser humano querido por todos”, disse.

Já o prefeito Márcio Lacerda, chamou Niemeyer de “um grande brasileiro, um arquiteto de expressão mundial. É um herói que precisamos cultuar, que mostra a capacidade que o brasileiro tem de se expressar”.

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