Neste sábado (22/12) os médicos que atendem Flávia da Costa Silva, de 26 anos, e que foi baleada na cabeça dentro do ônibus da linha 232 no Engenho Novo, zona norte do Rio de Janeiro, informaram a família que ela não responde mais a estímulos e que o quadro seria irreversível, já que as terminações nervosas do cérebro não respondem mais, apesar de o coração continuar batendo.

Flávia já estaria com morte cerebral. Segundo a família, a informação foi passada pela equipe médica do Hospital do Andaraí, que aguarda 24 horas para confirmar o diagnóstico.

O pai de Flávia, Luiz Gustavo da Silva, informou que ela acabou de se formar na faculdade e tinha conseguido um emprego há alguns meses.

A jovem foi atingida quando o ônibus passava na rua Araújo Leitão, cercada por comunidades dominadas pelo tráfico de drogas, como os morros do Encontro e da Árvore Seca, que já pertence ao complexo do Lins, no bairro vizinho de Lins de Vasconcelos.

Ao perceber que a passageira havia sido ferida, o motorista desviou o caminho para socorrê-la, mas encontrou uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que levou Flávia para o Hospital do Andaraí.

A polícia investiga se a bala perdida foi disparada em um tiroteio entre traficantes rivais na Árvore Seca. A Polícia Militar informou que naquele momento não fazia nenhuma operação na região.

(*) Com informações do R7

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