Menina que foi atingida com bala perdida no Natal é enterrada no Rio de Janeiro
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A menina Adrielly Vieira, de 10 anos, atingida por uma bala perdida na noite do Natal em Piedade, Subúrbio do Rio de Janeiro morreu nesta sexta-feira (04/01) no Hospital Souza Aguiar, no Centro, onde sua morte cerebral já tinha sido anunciada no domingo passado. O corpo da menor foi enterrado neste sábado no Cemitério de Inhaúma na Zona Norte. Familiares usaram camisas com a foto da menina e houve muita comoção.
Entenda o caso
Na noite de segunda-feira (24/12) a menina Adrielly dos Santos Vieira, de 10 anos foi baleada na cabeça, quando compartilhava o presente que ganhou no Natal na porta de sua casa, no morro do Urubuzinho, em Pilares, zona norte do Rio. No momento em que a garota foi ferida, traficantes da comunidade e do morro do Urubu, soltaram fogos e deram tiros para o alto, em comemoração pelo Natal.
Ainda segundo os familiares, Adriele havia acabado de ganhar uma boneca de presente quando foi baleada e caiu. A criança deu entrada no Hospital Salgado Filho, no Méier, pouco depois da meia-noite.
Os pais da menina só descobriram que ela havia sido baleada no hospital. Até chegar à unidade, eles pensavam que o ferimento havia sido provocado durante a queda.
Desesperados, os pais de Adrielly, acompanhados de familiares e vizinhos, aguardavam notícias na porta do hospital. “Minha filha tomou um tiro de bala perdida, está em coma e estamos aqui esperando e não sabemos de nada”, disse Adriana dos Santos, mãe da menina no momento em que a menor estava esperando atendimento.
Eles reclamaram da falta de neurocirurgião na unidade para operar Adriele. Os pais da criança disseram que o profissional só chegou ao Salgado Filho por volta das 8h desta terça-feira (25).
Demora no atendimento
A polícia investiga se houve omissão de socorro devido à longa espera. O motivo seria a falta ao plantão do neurocirugião Adão Orlando Crespo Gonçalves, que foi afastado temporariamente do cargo, segundo a Secretaria municipal de Saúde, e um inquérito administrativo foi aberto. Segundo a nota, só é caracterizado abandono após 30 dias de ausência do médico, que terá as faltas descontadas do salário.
A polícia começou nesta quinta a ouvir os envolvidos no inquérito que apura se houve omissão de socorro à menina. O diretor geral do hospital, Conrado Norberto Weber Júnior, foi um dos primeiros a prestar depoimento, ainda na quinta, e deu explicações ao delegado a respeito da rotina de funcionamento do hospital, inclusive em escalas especiais.
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