Um ano após desabamento de prédios na Cinelândia, investigação continua e indenizações não saíram
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Na próxima sexta-feira (25/01), completa um ano do desabamento de três edifícios na Avenida 13 de Maio, na Cinelândia, quando 17 pessoas morreram e cinco ficaram desaparecidas. Até hoje, ninguém foi indenizado e a investigação não terminou.
“Por enquanto, não há nada de conclusivo nas investigações”, informou à Agência Brasil a advogada Ana Betiza, representante da Associação das Vítimas da 13 de Maio.
As ações de indenização, movidas por seis empresas que tinham negócios no local e o próprio escritório de advocacia – que representa as vítimas e funcionava no 13º andar de um dos prédios que caíram, ainda dependem de decisão da Justiça estadual, acrescentou Ana Betiza.
A Polícia Federal, em inquérito preliminar, indiciou sete pessoas. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), pois havia suspeita de que o desabamento poderia ter afetado o Theatro Municipal, situado na mesma avenida e vizinho ao Edifício Liberdade, que desabou. Após a comprovação de que o teatro não sofreu danos, o inquérito, com mais de 500 páginas, passou para a responsabilidade do Ministério Público do Estado (MPE-RJ), segundo a assessoria do MPF.
“Esse inquérito ficou em tramitação na Justiça Federal e só chegou ao Ministério Público Estadual no dia 17 de dezembro de 2012″, comunicou o MPE-RJ. No dia 21 do mês passado, foi repassado à 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal.
No dia 17 deste mês, a promotora Ana Lúcia Melo solicitou à 5ª Delegacia Policial do Rio de Janeiro, responsável pela área onde ocorreu o desabamento, a conclusão de algumas diligências. A delegacia tem três meses para fornecer à promotoria depoimentos de testemunhas e demais informações.
A delegada assistente Karina Regufe disse à Agência Brasil que o pedido da promotora ainda não chegou à 5ª DP. “Está em tramitação de recebimento. Nós não recebemos ainda”. A delegada estima que o documento só chegará na próxima semana.
Até a conclusão do inquérito, a advogada Ana Betiza diz que “não há o que fazer” e que é preciso aguardar a posição da Justiça em relação às indenizações.
(*) Com informações da Agência Brasil
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