Polícia prende três em Santa Maria para facilitar investigações sobre o incêndio na Kiss
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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul em Santa Maria, interior do Rio Grande do Sul, prendeu após autorização judicial, três pessoas, na manhã desta segunda-feira (28/01). Os detidos são, um dos proprietários da casa noturna que estava em um hospital de Cruz Alta e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira. A polócoa ainda procura um quarto investigado para a prisão deste. O delegado Sandro Meinerz, que é um dos responsáveis pelo caso, disse que as prisões devem facilitar as investigações para apontar os fatos que causaram o incêndio que levou a morte de 231 pessoas e de causar ferimentos em dezenas de outras.
Os nomes não foram divulgados. Na manhã desta segunda-feira (28), a polícia fazia perícia no local do incêndio. Ao menos 17 pessoas já foram ouvidas na delegacia, entre elas um dos donos da boate e músicos da banda. Os músicos foram presos nos municípios gaúchos de Mata e São Pedro do Sul. Três rojões soltados pela banda teriam iniciado o incêndio.
Por meio dos seus advogados, a boate Kiss se pronunciou sobre a tragédia. A direção do estabelecimento classificou o ocorrido como uma “fatalidade”, afirmou que a empresa está em “situação regular” e à disposição das autoridades. A nota foi emitida pelo grupo de advogados associados Kümmel & Kümmel, que representa os proprietários da boate.
Na manhã desta segunda-feira (28/01), em Santa Maria, a promotora responsável pela 3ª Vara Criminal de Santa Maria, Waleska Flores Agostini, afirmou que o Ministério Público pediria a prisão preventiva de responsáveis pelo incêndio ainda esta semana.
A promotora informou ainda que no domingo (27) mesmo o MP já obteve resposta favorável da Justiça a medidas cautelares que pediram busca e apreensão nas casas dos proprietários da boate. Também à rádio, o advogado de um dos sócios da empresa, confirmou o cumprimento do mandado na residência do cliente.
Empresário confirma falta de alvará
Um dos donos da boate Kiss, que pegou fogo no domingo (27) em Santa Maria (RS) e deixou ao menos 231 mortos, afirmou, em depoimento à Polícia Civil, que sabia que o alvará de funcionamento estava vencido, mas que já havia pedido a renovação. Elissandro Calegaro Sphor também culpou a banda Gurizada Fandangueira pelo início do incêndio, segundo o delegado Sandro Meinerz.
Sphor confirmou à polícia que sabia que a Kiss estava com a licença de funcionamento vencida desde agosto de 2012, mas que, em outubro, havia pedido a renovação do alvará ao Corpo de Bombeiros. Na época, os bombeiros fizeram uma série de exigências e recomendações para que o local pudesse voltar a funcionar plenamente. A polícia ainda apura quais aspectos os donos da boate já haviam cumprido e como estava o processo de renovação.
O guitarrista da banda Gurizada Fandangueira, Rodrigo Lemos Martins, negou a culpa pelo ocorrido. Ele disse acreditar que faltou sinalização da boate para a saída de emergência. “Queremos justiça. Não temos culpa de nada. Não queríamos perder um companheiro”, afirmou, sobre a morte do sanfoneiro Danilo Jaques.
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