Suposta amante de Marcos Matsunaga teme ter o mesmo fim do empresário
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Nathália Vila Real Lima, 24 anos, é a mulher que aparece sendo abraçada por Marcos Kitano Matsunaga em imagens amplamente divulgada na época do crime. Em depoimento à polícia, em junho do ano passado, ela afirmou que trabalhava como “acompanhante”, porém essa informação foi negada por ela na entrevista. À reportagem do Fantástico, ela afirmou que não era garota de programa e não cobrava para sair com Matsunaga, porém recebia presentes dele. A ex-amante do então diretor da Yoki Alimentos disse que ele aparecia com frequentes escoriações pelo corpo, que seriam fruto de discussões com a mulher, e revelou que o empresário também tinha medo de Elize.
A ex-amante de Marcos Matsunaga afirmou que tem medo de sofrer vingança de Elize Matsunaga, ré confessa pelo esquartejamento e morte do marido – um dos donos da Yoki, assassinado no ano passado. Nathália se descreveu como uma “amiga” e confidente do empresário e disse que ambos mantinham encontros frequentes, que teriam durado três meses, até ele ser morto. Hoje, ela afirma que vive com medo: “se ela fez o que fez com o próprio marido, o que ela poderia fazer comigo?”. A entrevista foi veiculada no Fantástico deste domingo.
O caso
Executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido em 20 de maio deste ano. Sete dias depois, partes do corpo foram encontradas em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo apuração inicial, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado.
Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho. Eles eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior.
De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher aparece saindo do edifício com malas e, quando retornou, estava sem a bagagem.
Durante perícia no apartamento, foram encontrados sacos da mesma cor dos utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 380, o mesmo do tiro que matou o empresário.
Em depoimento, dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter matado e esquartejado o marido em um banheiro do apartamento do casal. Ela disse ter descoberto uma traição do empresário e que, durante uma discussão, foi agredida. A mulher ressaltou ter agido sozinha.
No dia 19 de junho, o juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri no Fórum da Barra Funda, aceitou a denúncia do Ministério Público de São Paulo e decretou a prisão preventiva da acusada.
(*) Com informações do Terra e Agências
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