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Ex-diretor do Atlético de Goiás é suspeito de mandar matar cronista esportivo

 
 

Ex-diretor do Atlético de Goiás é suspeito de mandar matar cronista esportivo

O empresário Maurício Sampaio, ex-dirigente do Atlético-GO é suspeito de mandar matar o cronista esportivo Valério Luiz. Ele negou qualquer envolvimento com a morte do jornalista, mas confessou ter relação com os envolvidos no crime. O empresário prestou depoimento em Goiânia, no fim da tarde de segunda-feira (04/02). Maurício Sampaio foi preso no último sábado (02), um dia depois do executor confesso do crime apontá-lo, em depoimento à Polícia Civil, como o mandante do crime.

No interrogatório, o ex-dirigente disse à polícia que conhecia Valério Luiz desde quando passou a conviver no meio esportivo e que tinha uma relação profissional, mas nenhuma amizade com a vítima. Afirmou que sabia que o comentarista era polêmico, mas garantiu que nunca se sentiu ofendido com os comentários dele e citou que uma única vez o Atlético registrou um procedimento policial contra o radialista por causa de seus comentários.

Sampaio disse também que não se sentiu ofendido com a declaração feita por Valério Luiz de que “quando o barco está afundando, os ratos são os primeiros a pular” e ressaltou que já tinha se desligado do time antes da morte do radialista.

Sobre o dia da morte do cronista esportivo, Maurício Sampaio contou que naquele dia tinha passado a manhã em casa e chegou ao cartório, do qual é proprietário, às 15 horas e só soube da morte de Valério meia hora depois por Urbano de Carvalho Malta, suposto funcionário do empresário, que está preso. O empresário afirmou ter ficado estarrecido com a notícia.

Urbano está preso desde a última sexta-feira (1º), na Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), em Goiânia. Ele é apontado como funcionário do empresário e o encarregado de encomendar a morte de Valério. Porém, Sampaio contou aos investigadores que Urbano comparecia ao cartório para tratar de assuntos relacionados a caminhões pertencentes ao empresário. Os veículos seriam administrados por Urbano. Além do funcionário, estão presos um açougueiro, que confessou ser o executor direto e um sargento da Polícia Militar.

O empresário também disse que não conhece o açougueiro e que não entende por que ele o acusou de ser o mandante do crime. O ex-dirigente do Atlético ainda falou da relação que tinha com o sargento, também preso no dia 1º de fevereiro. Segundo ele, os dois se conheceram em 2010, quando a torcida do Vasco teve uma briga com a diretoria do Atlético. Por temer pela sua segurança, o policial militar passou a acompanhá-lo durante os jogos, alegou Maurício Sampaio.
O sargento está detido no Presídio Militar de Goiânia. No sábado (3), a delegada responsável pelo caso, Adriana Ribeiro, tentou interrogá-lo, mas ele disse que só falaria em juízo.

Prestes a encerrar o depoimento, Maurício Sampaio informou que dava um “agrado” ao sargento e a Urbano para que eles o acompanhassem nos jogos, mas que a quantia era pequena e nem se lembra do valor.

Execução

O radialista Valério Luiz, de 49 anos, filho do também comentarista esportivo Manoel de Oliveira, conhecido como Mané de Oliveira, foi assassinado a tiros, na tarde do dia 5 de julho do ano passado, quando saía da rádio onde trabalhava, na Rua C-38, Setor Serrinha, em Goiânia. Segundo as investigações, uma moto se aproximou e disparou contra a vítima.

Valério chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O cronista esportivo faria 50 anos no último mês de dezembro.

(*) Com informações do G1

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