UFC 157: Lyoto vence Henderson em noite que mulheres brilharam
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O brasileiro Lyoto Machida deu um passo para a disputa do cinturão dos meio-pesados. Neste sábado (23/02), no Honda Center em Anaheim, na Califórnia, ele venceu Dan Henderson por decisão dividida dos jurados (29/28, 28/29, 29/28). Agora espera a luta entre Jon Jones que defenderá seu título contra Chael Sonnen. Quem vencer enfrentará o carateca brasileiro. Na luta principal, a musa Ronda Rousey defendeu o recém recebido cinturão da categoria dos galos contra a sua compatriota Liz Carmouche, no primeiro duelo feminino da história do UFC.
“Só quero agradecer e pedir desculpas se a luta não foi boa para vocês”, disse Lyoto ao final. O brasileiro se movimentou bastante, buscou conseguir seus pontos por meio de chutes e recebeu muitos golpes. O fato de a equilibrada luta não ter ido para o americano irritou o público da Califórnia.
“Ele é muito duro, um grande oponente para mim e tenho muito respeito. Minha estratégia era levar a luta em pé, e acho que consegui”, explicou o carateca. “Estou surpreso porque até o terceiro round ele não me levou ao chão. Acho que dominei o primeiro e o segundo round”, opinou.
A luta começou com bastante cautela entre os lutadores. Henderson, 42 anos, ficava no centro do octógono mirando sua direita em Lyoto, que se movimentava bastante e buscava espaços na defesa do rival. Somente próximo ao fim do round que as primeiras tentativas começaram a passar: o californiano acertou bom golpe e, no fim, o brasileiro conseguiu uma queda.
A estratégia comedida de Lyoto prosseguiu no segundo assalto, apesar de conseguir alguns chutes. Pouco a pouco o carateca passou a ser superior na luta, sendo capaz de conectar mais golpes em contra-ataque.
No terceiro round, a tática de buscar o contra-ataque viu uma complicação. Com pouco mais de um minuto do assalto final, Henderson conseguiu uma queda e ficou sobre o brasileiro, desferindo golpes pesados. Lyoto enfim foi capaz de escapar do chão, mas não devolveu golpes em pé. O round ficou com o americano, mas a vitória foi brasileira.
Ronda leva susto, mas mantém tradição e confirma cinturão do UFC com chave de braço no 1º round

A primeira luta entre mulheres da história do UFC terminou com vitória da campeã bem a seu estilo. Na noite deste sábado (23), em Anaheim, Califórnia, a ex-judoca Ronda Rousey derrotou Liz Carmouche e manteve o cinturão do peso galo. O triunfo na edição 157 veio por finalização a partir de uma chave de braço, mesmo recurso que usou em suas outras seis vitórias em sua carreira no MMA, todas elas no primeiro round.
A primeira luta feminina do UFC precisou vencer a resistência do presidente da entidade, Dana White. O dirigente, entretanto, aproveitou o hype entorno de Rousey e iniciou os eventos com mulheres. Além das duas atletas que lutaram nesta noite, o UFC conta com outras quatro contratadas: Alexis Davis, Cat Zingano, Miesha Tate e Sara McMann.
Antes de iniciar sua caminhada no MMA, Rousey tinha uma carreira sólida no judô, que conta com um bronze olímpico e um vice-mundial. Ela começou a competir nas artes mistas a partir de 2011, tornando-se uma sensação, tanto por sua perícia no chão quanto por sua beleza. Campeã do Strikeforce, a americana viu seu título ser migrado quando o UFC comprou o extinto evento.

“Uma coisa que tive que aprender no MMA é ser paciente e levar meu tempo. Foi diferente, mas não tem pressão da mídia que possa salvar essas garotas de mim”, disse a campeã, que fez uma disputa movimentada e emocionante com sua adversária.
A luta começou bastante intensa, com Rousey avançando ferozmente contra Carmouche. A judoca conseguiu a queda e tentou a chave de braço, mas viu a adversária escapar e mochilar, tentando o estrangulamento. A campeã fugiu depois de duros segundos e levou novamente a rival para o chão.
Rousey segurou Carmouche pela cabeça e manteve-a presa, enquanto desferia socos duros na testa da adversária. Faltando apenas 11s para o final do primeiro round, a ex-judoca mostrou sua perícia dos tempos nos tatames e acertou sua chave de braço para conseguir a vitória e a manutenção do cinturão.
(*) Com informações do Terra
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