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Conclave escolhe o novo Papa que é da Argentina, anuncia a “fumaça” branca

 
 

Conclave escolhe o novo Papa que é da Argentina, anuncia a "fumaça" branca

Depois da quinta votação foi escolhido nesta quarta-feira (13/03) pelos 115 cardeais reunidos na Capela Sistina o novo Papa da Igreja Católica Apostólica Romana no Conclave de número 75. Há quase 8 anos era escolhido o Papa Bento XVI que será substituído pelo novo líder. O novo Papa é o argentino Jorge Mario Bergoglio e se chamará Francisco de 76 anos e é o primeiro papa latioamericano.

A decisão saiu no segundo dia do conclave, iniciado na tarde de terça-feira (12). Foram necessárias cinco votações para que os 115 cardeais eleitores chegassem a um nome de consenso: uma na tarde de ontem, duas na manhã de hoje e mais duas na tarde de hoje.

Além da fumaça branca, expelida às 19h06 locais(15h06 em Brasília), a escolha do novo papa foi anunciada com o badalar dos sinos da Basílica São Pedro.

Antes disso, o novo papa, que teve de conseguir o apoio de ao menos dois terços dos cardeais eleitores (77 votos) para ser eleito, participa do último ato do conclave, respondendo a duas perguntas: “Aceita sua eleição como Sumo Pontífice?” e “Como quer ser chamado?”.

Depois de ser parabenizado pelos cardeais, o sucessor do alemão Joseph Razinger, escolheu nome de Francisco, se dirigiu a uma pequena sala contígua, chamada Sala das Lágrimas, onde o esperavam três hábitos papais (de tamanhos pequeno, médio e grande) para se vestir.

Conclave escolhe o novo Papa anuncia a "fumaça" branca

A sala recebe esse nome porque, segundo o Vaticano, todos os eleitos choram ali diante da responsabilidade que acabam de assumir.

Após isso, o francês Jean-Louis Tauran, o mais velho entre os cardeais, declou na varanda da Basílica São Pedro a famosa frase “Habemus papam”, que em latim significa “Temos papa”.

Quem é o Papa Francisco I

Bergoglio nasceu em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, de uma modesta família de origem italiana. Entrou em 1958 na Companhia de Jesus e foi ordenado padre em 1969. Fez a profissão perpétua em 1973. Foi mestre de noviços e professor de teologia.

Ele se tornou arcebispo de Buenos Aires em 1998 e foi nomeado cardeal em 2001, por João Paulo II. O nome do cardeal argentino não aparecia entre os mais cotados antes e durante o conclave, que reuniu 115 cardeais por dois dias.

Bergoglio deve celebrar amanhã (14) a primeira missa como papa eleito. A expectativa é que a primeira missa seja formal e simples, com o celebrante vestido de branco, sem os paramentos (trajes) e o anel do pescador – símbolo do sucessor de São Pedro, patrono da Igreja, que é usado no dedo anular direito. Essa cerimônia é considerada um momento marcante, pois, nela, o papa indica como será seu pontificado.
Nos próximos dias, então, será realizada a cerimônia de coroação. Na solenidade, o papa receberá as vestes e o sapato vermelho, além do anel de pescador. O cajado poderá ser entregue antes. Essa solenidade costuma reunir apenas os cardeais e alguns religiosos – padres e freis – que atuam como assistentes.

Ao som dos sinos da Basílica de São Pedro, fiéis em vigília na praça de mesmo nome, aguardaram por cerca de 50 minutos a célebre frase Habemus Papam (Temos Papa) e o anúncio do nome de Bergoglio. A demora entre o aparecimento da fumaça branca, indicando a eleição do papa, e o anúncio do nome foi causada por uma série de procedimentos adotados pelo Vaticano. Após a escolha, pergunta-se ao papa eleito se ele aceita a decisão do conclave. Se a resposta for positiva, ele é levado a um aposento onde se veste de branco para ser apresentado aos fiéis.

A Guarda Suíça, seguindo um ritual de séculos, participou da cerimônia em traje de gala. É um espetáculo à parte, pois os guardas usam roupas em veludo azul e fazem uma peregrinação até a frente da basílica.
Fiéis, religiosos, turistas e curiosos acompanharam atentamente a escolha do papa . Nem mesmo a chuva e o frio, de 8 graus Celsius, impediram as pessoas de aguardarem ao ar livre o anúncio do nome do papa.

O responsável pelo anúncio do escolhido foi o presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Interreligioso, cardeal protodiácono francês Jean-Louis Tauran, de 69 anos. A escolha de um francês para proferir a frase atende à exigência de essa ser uma atribuição do primeiro cardeal da ordem dos diáconos, da qual Tauran faz parte desde fevereiro de 2011. Em 2005, a eleição do papa emérito Bento XVI foi anunciada pelo cardeal chileno Jorge Arturo Medina Estevez.

Cinco votações

Os 115 cardeais eleitores fecharam-se na Capela Sistina às 17h34 (13h34 de Brasília) de ontem. Eles chegaram à capela em uma procissão, cantando e rezando, a partir da Capela Paulina, onde estiveram reunidos minutos antes.

Mais cedo, foi realizada uma missa com a presença de milhares de fiéis, na Basílica de São Pedro.

Após a chegada dos cardeais, as pessoas alheias ao conclave abandonaram a Capela Sistina para o início da reunião, deixando-os sozinhos e completamente isolados do mundo.

Foi, então, pronunciado o “Extra Omnes” (Fora todos!), e as grandes portas da capela foram fechadas.

Ontem ocorreu apenas uma votação, ao final do dia. A chaminé sobre a Capela Sistina lançou a fumaça preta sobre os céus de Roma às 15h40 (hora local, 19h40 em Brasília), anunciando que a escolha não tinha chegado ao fim.

Na manhã de quarta-feira (13), no segundo dia do conclave, a chaminé foi acionada mais uma vez após uma rodada de duas votações. A primeira fumaça de hoje, de cor preta, foi expelida por volta das 11h40 (hora local, 7h40 em Brasília).

Mas à tarde, após a quinta votação deste conclave, os 115 cardeais eleitores chegaram a um consenso e definiram o eleito. Pela terceira vez, a chaminé foi acionada sobre a Capela Sistina, e, acompanhando os sinos da basílica, lançou a fumaça de cor branca.

(*) Com informações do R7

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