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Movimentos sociais protestam contra o que consideram “privatização” do Rio de Janeiro

 
 

Movimentos sociais protestam contra o que consideram "privatização" do Rio de Janeiro

Pelo menos 300 pessoas, segundo guardas municipais que estavam no local, se reuniram nesta quarta-feira (01/05) na Tijuca, na zona norte, para protestar contra decisões do governo do estado relativas aos eventos esportivos que a cidade sediará até 2016. Dentre essas decisões estão a concessão do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, à iniciativa privada, e a reintegração de posse do prédio do antigo Museu do Índio.

Os manifestantes se reuniram na Praça Afonso Pena e caminharam pelas ruas do bairro até a entrada principal do estádio. No grupo, havia militantes de partidos de esquerda, representantes de movimentos sociais, do movimento estudantil e de sindicatos. Com um carro de som, líderes de cada organização participante do protesto criticaram o que chamaram de “privatização da cidade”.

“Somos contra as privatizações do patrimônio artístico, cultural e esportivo. A cidade está à venda. O Maracanã deveria ser popular, com ingressos a preços populares”, criticou Roberto Morales, do Comitê Popular da Copa do Mundo e Olímpiadas, que declarou ser contra a demolição do Parque Aquático Julio Delamare, do Estádio de Atletismo Célio de Barros e da Escola Friendenreich, construções vizinhas ao estádio, que cederiam lugar ao novo complexo esportivo e se tornaram objeto de disputa judicial.

Movimentos sociais protestam contra o que consideram "privatização" do Rio de Janeiro

Pessoas de todas as idades participaram da manifestação. A musicoterapeuta Julia Neves, de 28 anos, foi com a mãe e o padrasto e levou o filho Miguel, de 4 anos, para acompanhar o protesto, que transcorreu de forma pacífica. “Sou de um movimento social ligado à saúde mental, e desde que [Miguel] nasceu o levo ao Grito dos Excluídos [manifestação que se realiza todos os anos no dia 7 de setembro]”. Para Julia, as decisões que têm sido tomadas no estado precisam ter maior participação da população. “A concessão do Maracanã deveria ter sido consultada em plebiscito”.

Durante o ato, manifestantes filiados ao Sindicato dos Petroleiros protestaram contra a décima primeira rodada de leilão do petróleo, marcada para os dias 14 e 15 de maio. O sindicato é contra a exploração dos poços por empresas privadas.

(*) Com informações da Agência Brasil

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