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Acidente com ambulância adia julgamento de mãe acusada de matar filhas gêmeas

 
 

Acidente com ambulância adia julgamento de mãe acusada de matar filhas gêmeas

O julgamento de Dayana Oliveira da Silva, acusada de homicídio qualificado pelo assassinato das duas filhas gêmeas de um ano em São Pedro da Aldeia, Região dos Lagos, em abril de 2011 foi adiado para o dia 6 de junho. O júri chegou a se reunir nesta quarta-feira (08/05), para a sessão na comarca de São Pedro da Aldeia. No entanto, de acordo com o juiz-presidente, a queda de uma ambulância do Departamento de Sistema Penitenciário (Desipe), na Avenida Brasil, pela manhã, fez com que todas as viaturas retornassem à sede da Secretaria de Administração Penitenciária, incluindo o carro que transportava a ré.

“Esperamos por mais de três horas. Como houve este incidente, tive que adiar o julgamento”, afirmou o magistrado.

Todos os participantes do julgamento foram dispensados. Foram mais de três horas de espera até que a notícia do adiamento do julgamento fosse divulgada. Na saída do tribunal, José de Oliveira, pai de Dayana, disse que acredita que a filha é inocente. Um pouco emocionado, ele declarou que tem quase certeza que a acusada será absolvida.

Relembre o caso

Dayana de Oliveira foi presa suspeita de atirar contra suas duas filhas gêmeas dentro de casa no bairro de Vinhateiro, em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio, no dia 25 de abril de 2011.

Na época do início das investigações, a delegada da 125ª DP (São Pedro da Aldeia), Claudia Maria Faissal, admitiu que todos os indícios da investigação apontavam a mãe como a principal suspeita. “São várias coisas, como frases ameaçadoras em mensagens enviadas para o pai das meninas, o tipo de perfil dela, seu comportamento e até mesmo a história que ela conta”, explica.

De acordo com Faissal, quando o caso aconteceu, o pai não vivia com as crianças e ficou desesperado com a situação. “A gente acredita que ela fez isso para tentar atingir seu ex-companheiro”, contou a delegada, na época.

Segundo Faissal, a mulher alegou, em depoimento, que um homem teria entrado em sua casa para praticar um assalto e atirou contra as crianças. Ainda segundo a suspeita, o homem também a teria esfaqueado. No entanto, de acordo com a delegada, a mulher apresentou apenas uma lesão superficial no toráx, que poderia ter sido feita por ela própria. “Tudo leva a crer que foi ela”, disse a delegada em 2011.

(*) Com informações do TJRJ e do G1

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