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TJRJ interroga por videoconferência Marcinho VP e Elias Maluco

 
 

TJRJ interroga por videoconferência Marcinho VP e Elias Maluco

O juiz da 1ª Vara Criminal de Bangu, na Zona Oeste do Rio, Alexandre Abrahão Dias Teixeira, interrogou nesta quarta-feira (15/05), por videoconferência, Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, e Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP. Eles respondem pelo crime de associação para o tráfico, juntamente com os advogados Beatriz da Silva Costa de Souza, Flávia Pinheiro Fróes e Luiz Fernando Costa. Os advogados teriam atuado como pombos-correio.

Segundo denúncia do Ministério Público estadual, datada de novembro de 2010, durante a onda de violência na cidade do Rio de Janeiro, Marcinho VP e Elias Maluco, transferidos na época do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Rio de Janeiro, para a penitenciária federal localizada em Catanduvas, no Paraná, em comunhão de desígnios entre si, com o firme propósito de garantir a continuidade de suas atividades criminosas, dentre as quais a soberania e o domínio na comercialização de substâncias entorpecentes e aquisição e venda de armamentos, articularam, planejaram e controlaram os atos de barbárie.

Para tanto, mesmo presos em unidades de segurança máxima, os acusados contaram com a participação e a colaboração ativa dos advogados Beatriz da Silva, Flávia Pinheiro e Luiz Fernando Costa, que, periodicamente, se uniram a eles na penitenciária e, através das entrevistas sigilosas, por força de suas profissões, receberam ordens transmitidas por bilhetes e outros escritos, e também no decorrer de suas entrevistas, verbalmente.

Os atos de barbárie tinham o objetivo de inibir as ações das autoridades responsáveis pela segurança pública do Rio de Janeiro, que iniciaram a execução de projetos para o reforço e o aperfeiçoamento das atividades policiais em várias localidades dominadas pelo crime organizado.

Durante a audiência, realizada na sala da Central de Assessoramento Criminal (CAC), no 4º andar do Fórum Central, o réu Elias Maluco, que atualmente está preso no presídio de segurança máxima de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, negou as acusações. Ele disse ao juiz que é “perseguido no estado do Rio”, acrescentando que todo o contato de presos com advogados é monitorado. Ele também declarou que não conhece as advogadas e que não vê o réu Luiz Fernando Costa há mais de dois anos. Marcinho VP, preso em Catanduvas, no Paraná, também negou as acusações do MP. “A acusação é absurda”, afirmou.

(*) Com informações da Ascom do TJRJ

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