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Operação, com vários órgãos, vai fiscalizar depósitos de combustíveis em Duque de Caxias

 
 

Operação, com vários órgãos, vai fiscalizar depósitos de combustíveis em Duque de Caxias

Cerca de 35 representantes se reuniram na tarde desta segunda-feira (27/05) quando discutiram a questão dos depósitos de combustíveis em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Órgãos do governo estadual, da Polícia Civil, da Polícia Militar, do Ministério Público Estadual e da prefeitura daquele município iniciaram um planejamento de longo prazo para fiscalizar e combater depósitos ilegais de combustíveis na região.

De acordo com o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, as operações ocorrem há dois anos e foram responsáveis pelo fechamento de 18 galpões irregulares. Mas, a partir de agora, a coordenação das ações será mais integrada e passa a contar com a ajuda da prefeitura de Duque de Caxias.

“Uma das grandes novidade é o município de Duque Caxias, com que a gente não podia contar, não havia a vontade de participar, eu diria que em alguns casos havia até certa cumplicidade com o que a gente estava combatendo. E agora não, a equipe do prefeito Alexandre Cardoso está aqui, tem uma integração muito grande e isso facilita muito a nossa vida. E estreitar também o trabalho junto com a investigação da Polícia Civil e da Polícia Federal”, disse.

Minc lembra que os depósitos clandestinos se concentram no município por causa da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). De acordo com ele, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) vai passar um “pente-fino” em todas as licenças para depósitos de combustível na cidade e a prefeitura vai fazer o levantamento de locais suspeitos de abrigar galpões clandestinos. O secretário ressaltou que o trabalho vai se concentrar em produzir provas para que a “máfia” seja desmontada de vez, em vez de se fazer operações de “enxugar gelo”.

Na quinta-feira (23) da semana passada, um depósito de combustível da empresa Petrogold, em Duque de Caxias, pegou fogo causando a morte de um funcionário. O incêndio destruiu 12 casas e causou a interdição de 114 imóveis de quatro quarteirões próximos, deixando centenas de pessoas desabrigadas e desalojadas. A Agência Brasil tentou contato com a Petrogold, mas não teve retorno. A empresa publicou em seu site uma nota oficial, informando que estar prestando todo o apoio à família do funcionário que morreu e aos demais trabalhadores atingidos pela tragédia, “bem como buscando minimizar e reparar os danos sofridos pela comunidade”.

O secretário de Planejamento e Urbanismo de Duque de Caxias, Luiz Edmundo Costa Leite, disse que a prefeitura ainda não decidiu que tipo de ajuda poderá ser dada às famílias afetadas, mas entre as possibilidades estão o pagamento do aluguel social e o encaminhamento para o Programa Minha Casa, Minha Vida.

A prefeitura disponibilizou um telefone – (21) 2773-6200 – exclusivo para receber denúncias sobre depósitos clandestinos de combustível no município.

(*) Com informações da Agência Brasil

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