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Robô feito de sucatas de automóveis, vira guarda de trânsito em Niterói

 
 

Robô feito de sucatas de automóveis, vira guarda de trânsito em Niterói

Um robô está fazendo o trabalho de guardas de trânsito em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ele tem uniforme, possui 1,90 de altura e está presente nos cruzamentos das ruas da cidade. Essa modernidade é uma guarda de trânsito biônico que ficou presente na esquina da Avenida Amaral Peixoto com a Rua Evaristo da Veiga. Segundo o coronel Paulo Afonso Cunha, presidente da Niterói Transportes e Trânsito S/A (NitTrans), o robô, apelidado carinhosamente de Matheus, foi produzido por um engenheiro de tráfego, um técnico de finalização e um auxiliar da empresa. Matheus nasceu após a junção de peças de carros, como o pára-brisa, que foi usado para construir o braço móvel, e não teve custos adicionais. Por ser mais alto que a média dos guardas, o robô pode ser visto mais facilmente pelos motoristas.

De acordo com Cunha, o guarda de trânsito vindo do futuro faz gestos e ainda conversa, graças a um sistema interno motivado por uma bateria de veículo e um transmissor. O discurso do agente pode ser gravado e inserido no robô através de um pen drive ou cartão de memória. Entretanto, a função da fala será usada somente no segundo emprego de Matheus: o de educador de trânsito para crianças em escolas municipais de Niterói.

“Usamos o robô nas escolas e as crianças ficam loucas. Gravamos um texto e ele fala com elas sobre educação no trânsito, sinalização, pontos de gratuidade no transporte público e outros”, disse o Presidente da NitTrans. As aulas de educação no trânsito também oferecem cartilhas paras as crianças e devem se tornar constantes a partir de agosto.

Apesar de tanta independência, Matheus ainda precisa da ajuda de um guarda convencional para funcionar, especialmente nas ruas, onde a função do apito é utilizada com mais frequência. Paulo Cunha anunciou ainda que o projeto deve crescer e que Matheus ganhará em breve alguns colegas de trabalho.

“Para não dizer que houve preconceito, estamos desenvolvendo ainda o Mazinho, que é negro, e a Isabel, para tornar o projeto mais democrático”, comentou. Os nomes dos robôs, segundo ele, são uma homenagem a policiais militares que morreram na ativa.

Veja o Guarda Robô em ação na cidade de Niterói

(*) Com informações do G1 e Agências

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