Na noite deste sábado (06/07) um incêndio de grandes proporções atingiu o tradicional Mercado Público de Porto Alegre, no Centro Histórico da cidade. Ainda não se sabe a origem do incidente, apenas que o incêndio teria começado no quadrante das avenidas Borges de Medeiros com Júlio de Castilhos por volta das 20h30min. O Corpo de Bombeiros demorou cerca de duas horas para conseguir controlar as chamas. No horário do incêndio, o prédio estava fechado. Não há registro de vítimas

A estimativa inicial era de que ao menos 50% do tradicional ponto turístico, de compras e gastronômico da cidade teria sido consumido pelas chamas. Para o secretário estadual de Segurança Pública, Airton Michels, no entanto, os danos foram menores, de cerca de 30%, concentrados no segundo piso e no telhado do Mercado. Em depoimento a Rádio Guaíba, Michels declarou que não faltou efetivo para combater o incêndio.

Para auxiliar o trabalho do Corpo de Bombeiros, que foi reforçado por unidades de Eldorado do Sul, Canoas e Charqueadas (totalizando 70 homens e 15 veículos), a CEEE desligou quatro alimentadores que abastecem o bairro, cortando a luz nos arredores.

Às 21h, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) postou mensagem no Twitter, anunciando que o trânsito na região estava bloqueado. Uma multidão se reuniu nos arredores do prédio histórico As instruções da Defesa Civil de Porto Alegre, no entanto, era de para que as pessoas se afastassem do local, em razão do risco de intoxicação pela fumaça provocada pelas chamas.

Região ao redor do Mercado foi isolada pela EPTC e pela Brigada Militar
O prefeito José Fortunati, que é morador do Centro Histórico, esteve no local desde cedo, acompanhando o trabalho de combate ao incêndio. Em entrevista a emissora TV COM, o prefeito afirmou que se reunirá com o seu secretariado e os permissionários do Mercado Público na manhã deste domingo, para fazer um levantamento das condições do prédio.

O Mercado Público de Porto Alegre foi inaugurado em 1869 e já foi atingido por outros três incêndios, em 1912, 1976 e 1979.

(*) Com informações do Jornal do Comércio

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