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Ministério da Saúde do Egito já registrou 525 mortos nos confrontos entre manifestantes e forças policiais

 
 

O Ministério da Saúde do Egito divulgou nesta quinta-feira (15/08) um balanço registrando 525 mortos nos confrontos entre manifestantes e forças policiais, nos últimos dois dias. O porta-voz do governo, Mohamed Fathalá, disse que do total de mortos 482 eram manifestantes e 43 policiais. De acordo com dados oficiais, 3.717 estão feridas. Os manifestantes, por outro lado, relatam até 2.200 mortos e mais de 10 mil feridos.

Desde junho, os protestos se tornaram frequentes no Egito. Ativistas favoráveis ao presidente deposto Mouhmed Mursi e contrários a ele se enfrentam nas ruas do Cairo, a capital, e das principais cidades egípcias.

Os protestos mais intensos ocorreram entre terça e quarta-feira. O Brasil e representantes de vários países condenaram a violência no Egito. Para autoridades, a forma como as forças policiais combateram os protestos é considerada massacre.

Nos últimos dias, as forças de segurança invadiram acampamentos de ativistas favoráveis a Mursi e destruíram barracas e carros e atacaram manifestantes. Em resposta à violência, o governo interino do presidente Adly Mansour impôs estado de emergência e toque de recolher por um mês, no Cairo e em mais 13 regiões.

A onda de violência levou à renúncia do vice-presidente Mohamed ElBaradei, que disse que sua consciência estava perturbada com a perda de vidas, principalmente, pelas mortes poderiam ter sido evitadas.

(*) Com informações da Agência Brasil

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