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Justiça do Rio de Janeiro manda o Estado pagar pensão para a família de Amarildo

 
 

Na segunda-feira (09/09) a Justiça do Rio de Janeiro decidiu que o Estado tem que pagar uma pensão mensal de um salário mínimo à família do ajudante de pedreiro Amarildo Dias, desaparecido desde o dia 14 de julho, quando foi levado por policiais militares da UPP Rocinha para averiguação. A decisão prevê também o pagamento de R$ 300 para tratamento psicológico à família. A pena aplicada ao governo do Estado se deu por conta da suspeita de que Amarildo tenha sido vítima dos policiais militares.

Apesar da vitória na Justiça, o advogado da família de Amarildo disse que tentará aumentar a pensão. Ele luta ainda para conseguir a certidão de morte presumida do ajudante de pedreiro.

Reconstituição

Cerca de trinta policiais e peritos da Polícia Civil concluíram, no fim da noite de domingo (8), a segunda parte da reconstituição do caso Amarildo. Sob orientação do delegado Rivaldo Barbosa, titular da Divisão de Homicídios, a equipe de investigação refez o trajeto do carro que conduziu o ajudante de pedreiro no dia 14 de julho.

A primeira etapa da reprodução simulada ocorreu no último dia 1º, com participação de ao menos 13 pms, além do ex-comandante da unidade pacificadora, major Edson Santos.

Os trabalhos começaram pouco antes das 20h de domingo e dois policiais responsáveis pela abordagem a Amarildo participaram. O delegado Rivaldo Barbosa irá confrontar os relatos Durante a reprodução com os dados em depoimentos pelos mesmos policiais.

— Os dois pms não tiveram contatos e contaram o caminho feito separadamente. São três situações: primeiro, o GPS; depois, os depoimentos anteriores e, por último, o que realmente aconteceu. Se esses três dados forem compatíveis, é uma coisa. Se não, aí tomaremos outras medidas dentro do inquérito.

De acordo com a Polícia Civil, o percurso feito durante a reconstituição foi baseado em dados do GPS da viatura da Polícia Militar. O veículo rodou cerca de duas horas fora da Rocinha por diversos pontos da cidade, chegando a passar pela zona portuária, pelo Batalhão de Choque, no centro do Rio, e pelo Batalhão do Leblon, antes de voltar à comunidade.

(*) Com informações do R7 e Agências

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