Por morte de executivo da Friboi, ex-mulher é condenada a 22 anos de prisão
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Foi condenada na noite desta sexta-feira (27/09) a pena de 22 anos e seis meses, em regime inicial fechado, pelo assassinato do ex-marido Humberto de Campos Magalhães, a empresária Giselma Carmem Campos. Humberto era diretor-executivo da Friboi. O irmão dela, Kairon Vaufer Alves, confessou o crime e foi condenado a 21 anos de prisão. Beneficiada por habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal, Giselma vai recorrer da decisão em liberdade.
O crime ocorreu em dezembro de 2008, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. Ontem, durante depoimento no Fórum da Barra Funda, na zona oeste da capital paulista, Kairon disse que a irmã dele foi a mandante.
Kairon Vaufer, que já estava preso, confessou a participação no assassinato e acusou a irmã pela primeira vez. Os dois são réus do processo. Irmão de Giselma por parte de mãe, Vaufer disse que ela o procurou no Maranhão e lhe pediu ajuda porque o marido estava a ameaçando.
Segundo depoimento de Vaufer, ele veio para São Paulo após o pedido de Giselma, onde conheceu Osmar Gonzaga de Lima e Paulo Santos, ambos já condenados pelo crime. Ele afirmou ainda que a irmã lhe deu o celular do filho caçula, Carlos Eduardo, para atrair o executivo para uma emboscada.
Alves afirmou que resolveu apontar a irmã como mandante porque estava arrependido e envergonhado.
Giselma depôs em seguida e voltou a alegar inocência. Ela disse que seu irmão a acusou porque ficou insatisfeito quando ela lhe negou dinheiro na época do crime.
A ex do empresário morto afirmou ainda que Alves tinha negócios com o executivo e que lhe contou que discutiu com o executivo no momento do crime. A arma teria disparado acidentalmente, segundo ela.
Giselma e Magalhães foram casados por 20 anos e, na época do crime, estavam separados. Segundo o Ministério Público, a empresária matou o ex-marido por ciúme e “medo de perder o status financeiro”.
Ela chegou a ficar presa por um ano e cinco meses e foi solta após conseguir um habeas corpus no Superior Tribunal Federal, em 2011.
(*) Com informações da Folha uol e Agências
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