Diante de pouco mais de 15 mil pagantes, Fluminense e Botafogo empataram por 1 a 1 no Maracanã na noite desta quarta-feira, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. O público foi o menor em clássicos no estádio desde sua reabertura, em junho. Biro Biro marcou o gol tricolor aos 2min do primeiro tempo, enquanto Bolívar deixou tudo igual aos 13min da mesma etapa.

O empate não foi bom para nenhuma das duas equipes na classificação. O Fluminense perdeu a chance de encostar nos líderes e termina a rodada com 34 pontos. Já o Botafogo chegou aos 43 pontos e segue na terceira posição. O Alvinegro, no entanto, vê o Grêmio e o Cruzeiro abrirem ainda mais distância na tabela, com 45 e 56 pontos, respectivamente.

O duelo entre Botafogo e Fluminense teve o menor público entre os seis clássicos cariocas no Maracanã disputados desde a reabertura do estádio para os clubes. Pelo Campeonato Brasileiro, apenas o confronto entre os mesmos dois times pelo primeiro turno, na Arena Pernambuco, teve menor número de espectadores: 9.669 pagantes.

O Botafogo começou o clássico tomando a inciativa em busca de encerrar sua sequência negativa. O time de General Severiano controlava a posse de bola, mas o Fluminense não se assustou com a leve superioridade alvinegra e aproveitou lance de velocidade pela esquerda para abrir o placar com Biro Biro após uma linda tabela com Jean, aos 2min.

Diante da desvantagem no placar, o Botafogo não diminuiu o ritmo ofensivo. O time tinha dificuldades de articular jogadas, mas empataria com um gol quase acidental aos 13min. Em cobrança de falta da direita, Seedorf alçou a bola na área para Rafael Marques cabecear. Aí veio o golpe de sorte do Alvinegro: a conclusão do atacante desviou no pé de Bolívar e entrou no canto direito da meta defendida por Diego Cavalieri.

O Fluminense apostava na velocidade de Biro Biro para voltar à liderança do marcador. O atacante tricolor driblava com facilidade pela esquerda do setor ofensivo e criava oportunidades preciosas em contra-ataques. Numa delas, aos 18min, o jovem passou por Edilson e tocou para Wagner, que bateu para fora. Mais tarde, foi a vez do garoto desperdiçar bom passe de Jean.

Após o começo movimentado, o ritmo diminuiu no clássico. Os dois times mostravam formas bem definidas de atuar: o Botafogo apostava na posse da bola, trocando muitos passes até encontrar o melhor momento de concluir, enquanto o Fluminense jogava com a velocidade de Biro Biro pela esquerda de seu ataque, em contragolpes.

Na segunda etapa, o jogo ganhou outro contorno. O Fluminense passou a ser mais presente no campo de ataque e dominar a partida. O time das Laranjeiras apertava o Botafogo, que tentava usar o contragolpe sem sucesso. O Tricolor, no entanto, também não chegava a assustar o goleiro Jefferson.

O primeiro lance de maior perigo foi justamente um que não valeu. Aos 30min, Julio Cesar recebeu impedido na esquerda do ataque alvinegro e cruzou para Rafael Marques escorar para o fundo da rede. O árbitro Sandro Meira Ricci, no entanto, já havia parado o lance por conta da posição irregular do lateral do Botafogo.

Apesar do lance, o Fluminense era superior e estava mais próximo da vitória. Aos 36min, Rafael Sóbis cabeceou com estilo para Jefferson fazer grande defesa. Nessa altura da partida, o Botafogo pouco fazia ofensivamente. A igualdade no placar, no entanto, seguiu até o apito final do árbitro Sandro Meira Ricci.

FICHA TÉCNICA
FLUMINENSE 1 X 1 BOTAFOGO

Data: 02/10/2013 (quarta-feira)
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Sandro Meira Ricci
Auxiliares: Alessandro Rocha de Mattos e Emerson Augusto de Carvalho
Renda: R$ 357.455,00
Público: 15.067
Cartões amarelos: Marcelo Mattos, Gabriel, Edílson, Rafael Marques e Bolívar (BOT); Edinho, Gum, Leandro Euzébio e Felipe (FLU)
Gols: Biro Biro, aos 2min, Bolívar, aos 13min do primeiro tempo

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Rafinha, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos (Ronan); Edinho, Jean, Felipe (Rhayner) e Wagner (Diguinho); Biro Biro e Rafael Sóbis
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

BOTAFOGO: Jefferson; Edílson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel (Lucas Zen), Lodeiro (Octávio), Seedorf e Rafael Marques; Henrique (Gilberto)
Técnico: Oswaldo de Oliveira

(*) Com informações do Uol e Agências

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