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Vereadores de oposição no Rio vão à Justiça para cancelar o plano de carreira dos professores

 
 

Vereadores de oposição no Rio vão à Justiça para cancelar o plano de carreira dos professores

Os vereadores Paulo Pinheiro, Jefferson Moura, Teresa Bergher, Renato Cinco, Reimont Otoni, Leonel Brizola Neto, Veronica Costa, Marcio Garcia e Eliomar Coelho vão à Justiça no Rio de Janeiro em busca de om um mandado para cancelar a votação que aprovou o plano de carreira dos professores municipais. A sessão que aprovou a nova Lei foi realizada na terça-feira (01/10). Segundo o vereador Jefferson Moura (PSOL), a decisão ocorreu sem a presença de público nas galerias, constituindo uma reunião secreta, o que é ilegal.

O plano, que teve 31 emendas, foi sancionado na manhã desta quarta (02) pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes. No total, 36 vereadores votaram a favor do projeto, que teve 31 emendas. Apenas três vereadores foram contra.

Do lado de fora da Casa, manifestantes entraram em confronto com a polícia. PMs atiraram contra o grupo bombas de gás lacrimogênio e spray de pimenta e prédios e bancos foram depredados, na correria. Jefferson Moura alega que, diante de tanto tumulto, a votação deveria ter sido suspensa, já que também havia muita fumaça dentro da Câmara.

— Nenhum parlamento nem na época da ditadura votou algo com bombas sendo atiradas do lado de fora.

Na confusão, uma bomba de gás foi atirada no gabinete do vereador Leonel Brizola Neto (PDT) e quebrou a janela do local. O objeto foi encontrado no chão da sala na manhã desta quarta-feira (2). Neto também se posicionou contra o projeto durante toda a sessão e tentou impedir a votação alegando que havia um confronto do lado de fora da Casa.

O Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação) informou que os professores municipais vão continuar em greve. Uma nova assembleia foi marcada pela categoria para a próxima sexta-feira (4) para decidir sobre a continuidade da paralisação.

Há uma série de divergências entre a proposta da prefeitura e os interesses do Sepe. Um dos pontos polêmicos, segundo o Sepe, é o fato de o plano de carreiras beneficiar apenas os professores que cumprem carga horária de 40 horas semanais. O sindicato alega ainda que a prefeitura não incentiva quem investe na própria formação.

(*) Com informações do R7

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