Incêndio destrói três lojas no Centro de Campos
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Um incêndio de grandes proporções destruiu três lojas comerciais no Centro de Campos, na noite desta terça-feira (22/10), duas delas de colchões e outra de móveis infantis. Uma loja de roupas femininas também foi atingida pelas chamas.
As primeiras lojas afetadas foram Colchões e Cia e ainda a Gavião de Ouro Colchões, que ficam na esquina das Ruas Tenente Coronel Cardoso (Formosa) com a 13 de Maio, onde o incêndio teria começado. Posteriormente o fogo se alastrou pelos fundos dessas duas lojas e atingiram a de móveis infantis, também da empresa Gavião de Ouro. Apesar da necessidade de investigação, tudo indica que as chamas tenham se iniciado com um curto circuito.
Os Bombeiros trabalharam intensamente na tentativa de controlar o incêndio e assim evitar que atingisse outras lojas. A área foi totalmente isolada e os Bombeiros trabalhavam com quatro viaturas como ‘caminhões pipa’ e um caminhão AEM (Alta Escada Mecânica), que foram deslocados do Batalhão do Centro, da Formosa e ainda de Guarus.
Já depois de mais de uma hora de combate, o desespero voltou quando percebeu-se que a loja de roupas femininas, a Madame P., também poderia ser atingida pelo fogo, foi quando os militares abriram a loja com a chave entregue pela proprietária que estava no local, e muitas pessoas ajudaram a retirar as roupas e demais pertences. Pouco depois houve a determinação de que ninguém entrasse na loja, já que era grande o risco de a loja ser atingida pelas chamas também.
Neste momento, o proprietário da loja de roupas masculinas, Dystack, também verificou sua loja que também não foi atingida, apesar de, assim como a Madame P., ficar no meio das que foram completamente destruídas pelo fogo. O momento de tensão foi exatamente quando os Bombeiros entraram no prédio que fica nos altos da loja Dystack, onde ficam salas comerciais e uma residência, no último andar, mas ninguém e nenhuma sala foi atingida.
A Defesa Civil fará uma vistoria minuciosa nestes prédios para ver se suas estruturas não ficaram comprometidas.
Moradores de prédios e casas próximas e proprietários de lojas ficaram muito apreensivos por conta das chamas que pareciam que iam se alastrar a qualquer momento.
Na Rua Antônio Félix Miranda, moradores também ajudaram lojistas retirar centenas de colchões que estavam armazenados em um depósito. Eles foram sendo colocados no meio da rua até serem levados para uma loja em frente.
O proprietário da Gavião de Ouro, Rodrigo Rodrigues declarou que apesar do susto o que mais vale é que ninguém saiu ferido. “O importante é que estamos todos bem. É lógico que é muito ruim tudo isso, mas a gente supera. Colocamos o tapume, planejamos a reforma e damos sequência com trabalho. Vamos em frente”, declarou ao lado do pai, afirmando ainda que a empresa é coberta por seguradora.
Nós chegamos a divulgar que os prejuízos eram maiores, já que o teto da loja de roupa feminina teria desabado, o que na verdade não ocorreu, e sim das três demais lojas.
Horas depois do enorme incêndio que atingiu quatro lojas, sendo que três ficaram destruídas, no Centro de Campos na noite dessa terça-feira (22/10) ainda era possível perceber a fumaça saindo dos estabelecimentos.
Uma equipe da Defesa Civil retornou ao local para avaliar a estrutura dos comércios. “Nossa equipe foi acionada por volta das 1h30 e acompanhou a ação do Corpo de Bombeiros Militar. Estamos esperando os proprietários chegarem para abrir as lojas que não foram afetadas para ver como ficou a estrutura. Se não detectarmos nada, a gente vai liberar para eles trabalharem. Caso contrário vamos interditar e avaliar o estrago”, explicou o subsecretário da Defesa Civil, major Edison Pessanha.
O major revelou que parte da estrutura da Gavião de Ouro Colchões, que fica na esquina das Ruas Tenente Coronel Cardoso (Antiga Formosa) com a Treze de Maio corre risco de desabar.
“Pelo que vimos, uma parte de uma parede dessa loja corre risco de desmoronar. Como houve perda em sua totalidade e não tem nada dentro o responsável vai ter que demolir aquela parede e refazer a estrutura”, disse Edison Pessanha.
O empresário José Paulo Menezes, proprietário da Loja de roupas Dystack, que fica ao lado da Gaviãozinho destruída pelas chamas, contou que nenhuma mercadoria foi queimada e que não teve grandes prejuízos.
“Estou aqui há 40 anos e nunca tinha visto uma coisa dessas. Estou acompanhando o trabalho dos bombeiros desde as 5h. Graças a Deus o fogo não atingiu minha loja. O único prejuízo que sofri foi no piso que estufou com o calor do incêndio e em uma parede”, relatou.
De acordo com o major Edison Pessanha, a loja do José Paulo e ou outros estabelecimentos não atingidos pelas chamas instalados próximos aos comércios que fora destruídos, receberam a liberação para funcionar.
O perito criminal do Instituto de Criminalista Carlos Ebalin (ICCE), Alexandre Terra, revelou que o resultado do laudo com a causa do incêndio vai sair até o final desta semana. “Até esta sexta-feira o resultado sai. Informações sobre o resultado do laudo é liberado pelo delegado da 134ª Delegacia Legal do Centro”, afirmou Alexandre.
(*) Com informações do Ururau
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