A 31ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro começou a ouvir nesta terça-feira, dia 23, as testemunhas de acusação e de defesa do processo que apura as causas do desabamento do Edifício Liberdade, ocorrido no dia 25 de janeiro de 2012, no Centro do Rio. O acidente, que levou ao desabamento de outros dois prédios vizinhos, deixou 22 mortos.

São réus no processo Sérgio Alves de Oliveira e Cristiane do Carmo Azevedo, respectivamente sócio majoritário e administradora de obras da empresa T.O. Tecnologia Organizacional. Na denúncia, o Ministério Público sustenta a tese de que uma obra realizada pela empresa no 9º andar do prédio teria causado o desabamento. A promotoria chegou a incluir quatro operários na denúncia, o que foi rejeitado pela Justiça.

Das 11 testemunhas de acusação arroladas pelo MP, foram ouvidas 10 no decorrer do dia e uma foi dispensada. A defesa, por sua vez, pediu a intimação de 22 pessoas, sendo que 14 compareceram à audiência. Os advogados dos acusados tentam provar que o Edifício Liberdade tinha outros vícios estruturais que poderiam ter causado o desmoronamento, entre os quais, possíveis danos causados pela obra do metrô e as características do terreno.

(*) Com informações do TJRJ

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