Suspeitos de esquema de fraude em curso de medicina na UNIG são detidos
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Com o objetivo de desfazer uma quadrilha que comercializava vagas de faculdades particulares, especificamente em curso de medicina, a Polícia Civil de Minas Gerais (PC-MG) realizou em cidades mineiras e fluminenses — incluindo a Universidade de Iguaçu (Unig) em Itaperuna — a operação “Hemostase”, durante a manhã e tarde desta terça-feira (03/12). Pelo menos 21 pessoas foram presas.
Segundo a assessoria da PC-MG, a quadrilha movimentava milhões de reais. “A partir de investigações iniciadas há oito meses pela Delegacia Regional de Caratinga (MG), a polícia conseguiu na Justiça a expedição de 21 mandados prisão e outros 32 de busca e apreensão. Para cumprir a determinação judicial, 180 policiais civis mineiros estavam espalhados por 17 cidades mineiras e fluminenses, incluindo as duas capitais. Um helicóptero e 38 viaturas compuseram o aparato policial”, divulgaram.
Ainda de acordo com a assessoria, o superintendente de Investigações e Polícia Judiciária da PC-MG Jeferson Botelho, disse que “os presos na operação poderão responder por crimes como associação criminosa, fraude de certames de interesse público, estelionato, falsificação de documentos públicos e de documentos particulares, falsidade ideológica, falsa identidade e lavagem de dinheiro”, informou.
Já a assessoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro disse, em nota, que trinta policiais civis do Departamento Geral de Polícia da Capital (DGPC), do Departamento Geral de Polícia da Baixada (DGPB) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) deram apoio logístico à policiais civis de Minas Gerais.
O nome da operação é relativo ao procedimento cirúrgico para estancar uma hemorragia.
Unig enviada comunicado sobre a Operação da polícia de Minas Gerais em Itaperuna
A Imprensa de Itaperuna e região.
Temos acompanhado com atenção os mais diversos noticiários abordando ação da Polícia Civil de Minas contra “comercialização de vagas” em vestibulares de universidades, especialmente vinculadas ao curso de medicina nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Trata-se de uma investigação antiga, sobre a atuação de uma verdadeira quadrilha que tenta fraudar vestibulares nas mais diversas instituições. No que tange a Universidade Iguaçu, vimos esclarecer que há muito, temos nos colocado como os principais interessados em apurar os fatos e buscar identificar os responsáveis pelas fraudes, que usam artifícios tecnológicos para atingir seus objetivos.
A UNIG tem todo o interesse na investigação, sobretudo porque as fraudes citadas são feitas por quadrilhas que aliciam candidatos, com o intuito de fazer chegar aos mesmos o resultado das questões, utilizando, para isso, um processo complexo e de difícil detecção. Até por isso, a cada ano, temos inovado em nossas ações preventivas de segurança, quando o aluno é identificado, em três momentos distintos, durante a prova. Ou seja, a Unig adota os meios possíveis com o objetivo de impedir a prática deste tipo de ilícito, buscando a preservação da seriedade de seus processos seletivos, marca registrada da nossa instituição, reconhecidamente focada na qualidade da educação e no desenvolvimento de atividades socialmente responsáveis.
Reafirmamos, portanto, a toda a população: o que a polícia busca, são quadrilhas estranhas à Instituição e que promovem este tipo de crime, não apenas em relação à Unig, mas em outras 17 instituições que oferecem o curso de medicina no país. Da forma como a reportagem circulou em alguns veículos de comunicação – sobretudo porque citaram, apenas, a cidade de Itaperuna, deixou a entender que a nossa Instituição está envolvida com a venda de vagas, o que julgamos improcedente e inaceitável. Uma informação mal articulada, ruim, mas que não conseguirá ferir o nosso orgulho de ser a instituição que oferece excelente curso de medicina entre as instituições privadas do Rio de Janeiro, destacando-se como um dos melhores resultados no ENADE com nota 04 em uma escala de 1 a 5.
Aguardamos a conclusão dos trabalhos da Polícia Civil, ratificando que as nossas portas continuarão abertas para a plena elucidação dos fatos e punição de eventuais culpados.
As instituições envolvidas como vítimas são a Unipac de Juiz de Fora, PUC e Faminas de Belo Horizonte, Unec de Caratinga, UI de Itaúna, Unig de Itaperuna e Nova Iguaçu (RJ), Unifeso de Teresópolis (RJ), FMP de Petrópolis (RJ), Univaço de Ipatinga e Funjob de Barbacena.
(*) Com informações da Folha da Manhã / Foto: Renato Freitas/Blog do Adilson Ribeiro.
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