Ponte Preta e Lanús empatam em gols de falta na primeira da final da Sul-Americana
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O resultado, não foi o esperado, mas a torcida da Ponte Preta invadiu o Pacaembu que virou o verdadeiro “Macacaembu”, apelido carinhoso que recebeu o Estádio Municipal. O time de Campinas empatou por 1 a 1 com o Lanús nesta quarta-feira (04/12) e perdeu a chance de abrir vantagem no duelo de ida da Copa Sul-Americana, a primeira final internacional dos campineiros em 113 anos de história.
Uma simples vitória na próxima quarta-feira em Buenos Aires, no estádio El Fortin, dá o título inédito para a Ponte. Mas lá, o time de Jorginho não terá a força de sua torcida, que mais uma vez deu um show nas arquibancadas. O gol marcado fora de casa não é critério de desempate, e qualquer igualdade no marcador levará o duelo decisivo para a prorrogação.
A fase do rival argentino no campeonato nacional é melhor do que a da Ponte, rebaixada no Brasileirão. Mesmo não sendo a principal força do seu país, assim como a Macaca, o Lanús tem chances de vencer o Torneio Inicial – uma espécie de primeiro turno na Argentina – no próximo domingo.
O Brasileirão, porém, em nenhum momento influenciou a campanha da Ponte Preta na Sul-Americana e nem a sua torcida, que parecia curtir, e ainda curte, cada momento como finalista de um torneio sul-americano.
Mais de 100 ônibus saíram de Campinas em direção a São Paulo para uma verdadeira festa que teve início na Praça Charles Miller e se estendeu para o Pacaembu, que pela primeira vez recebeu uma final da Sul-Americana. Antes mesmo de a bola rolar, a execução do hino nacional e um extenso foguetório já foram motivos de euforia, que continuou com o apito inicial.
A festa e a esperança dos pontepretanos eram tão grandes que qualquer jogada mais bem trabalhada era motivo de alvoroço nas arquibancadas. Nos primeiros minutos, Rildo, o mais habilidoso da Ponte, foi o responsável pela agitação da torcida. Com uma finta de corpo e um corta-luz, ele mostrou aos argentinos o seu cartão de visitas.
O atacante queria jogo, mas o nervosismo da equipe brasileira era aparente. Alguns passes errados, uma saída de bola errada do zagueiro Cesar e uma falta na entrada da área deram calafrios na torcida.
As bobeadas não atrapalharam a Ponte. O time comandado por Jorginho foi mais lúcido e dominou grande parte da primeira etapa. A melhor chance do time campineiro saiu dos pés de Fellipe Bastos, aos 20. O volante fez tudo sozinho, roubou a bola já no campo de ataque, fintou o marcador e chutou de perna esquerda para a boa defesa de Marchesín.
O zagueiro César, em um rápido contra ataque, teve outra chance de marcar, mas parou novamente no goleiro argentino. Neste momento, o Lanús já tinha superado a pressão e o nervosismo inicial e procurava se arriscar, sempre puxados por Somoza e Melano.
Os argentinos abusavam das faltas – foram 13 só no primeiro tempo – e desse modo conseguiram equilibrar o jogo nos minutos finais, tendo, inclusive, a chance mais clara para abrir o placar. E foi muito clara. Pereyra Diaz desceu pela esquerda e encontrou Santiago Silva livre na área. O El Tanque, como ficou conhecido quando atuou pelo Corinthians, perdeu inacreditavelmente.
O silêncio só não foi geral, porque a torcida do Lanús também fez a sua parte e, como de praxe dos argentinos, cantou o jogo inteiro.
A tradicional ‘ola’ realizada por quem estava na arquibancada no intervalo mostrou que a torcida superou rapidamente o quase gol do Lanús. Mas os jogadores, não.
Tirando uma boa jogada de Elias, os argentinos voltaram melhores para os 45 minutos finais. O gol inaugural não demorou a sair. Aos 10, o zagueiro Goltz cobrou falta com perfeição e mandou no ângulo de Roberto, que só olhou.
A tensão tomou conta do jogo. Jorginho sacou Fernando Bob, colocou Adailton e foi para o ataque, mas o time parecia ainda mais nervoso do que no início da partida. A torcida continuava apoiando, mas as jogadas não saíam.
O gol de empate parecia que não viria, mas veio com Fellipe Bastos e na mesma moeda. O volante, melhor da Ponte no jogo, cobrou falta e empatou a partida para a festa nas arquibancadas. “Ponte, Macaca querida, amor da Minha vida, sou louco por você”, ecoou no Macacaembu.
(*) Com informações do Uol e Agências
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