Justiça do Rio ouve mais testemunhas do desabamento do Edifício Liberdade
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O juízo da 31ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro realizou, na tarde desta quinta-feira (30/01), mais uma sessão de audiência de instrução e julgamento (AIJ) para ouvir 10 testemunhas de defesa e corréus do processo que apura as responsabilidades do desabamento do Edifício Liberdade, na Avenida Treze de Maio, Centro do Rio.
O primeiro a depor foi o perito Bruno Contarini, que passou informações técnicas e falou sobre a estrutura do Edifício Liberdade. Durante a sessão, ele disse que a parede removida na obra do 9º andar onde funcionava a T.O. Tecnologia Organizacional não poderia ser a causa do desmoronamento. Segundo ele, se fosse consultado, antes da obra, sobre a derrubada da parede, daria o seu aval. Contarini ressaltou também que as obras para a construção do metrô, na década de 70, provocaram deslocamento na estrutura do prédio.
Em seguida, o engenheiro Luis Augusto Câmara explicou como se deu a construção do Edifício Liberdade, entre 1938 e 1940, com seus 15 andares originais, que foram imediatamente acrescidos de mais 3 andares escalonados. Anos mais tarde, de acordo com o profissional, foram erguidos sem a aprovação da Prefeitura outros dois andares, o que teria causado a tragédia por desgaste das estruturas e sobrepeso de materiais.
A perita revisora do laudo inicial do desabamento, Monica Dias Penteado, lembrou em seu depoimento que foi informada de que havia algumas outras obras no Liberdade na ocasião do ocorrido, em janeiro de 2012. Ela disse não poder apontar com precisão qual a causa do acidente, já que não existem dados suficientes para concluir se as obras no 9º andar do edifício mexeram em alguma parede ou viga estrutural.
Celso Vianna Cardoso e Bruno Edgard da Silva Carvalho também prestaram depoimento. O corréu Wanderley Muniz da Silva preferiu ficar em silêncio. Foram dispensados desta audiência Clair de Souza Mendonça, Alexandro Fonseca Santos e Gilberto Figueiredo Neto.
Os réus Sergio Alves Oliveira e Cristiane do Carmo Azevedo serão ouvidos na próxima audiência, marcada para o dia 2 de abril, assim como o perito José Vitor Tomaz que não compareceu.
(*) Com informações do TJRJ
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