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Médico do Corpo de Bombeiros começa cumprir pena por abandonar plantão para atender emergência em Hospital de Itaperuna

 
 

Médico do Corpo de Bombeiros começa cumprir pena por abandonar plantão para atender emergência em Hospital de Itaperuna

O Quartel Central do Corpo de Bombeiros, através da Corregedoria, puniu o Dr. Carlos Eugênio Monteiro de Barros, capitão BMERJ, por ter abandonado o posto de serviço para fazer uma cirurgia de emergência em uma criança, que estava com um tumor no cérebro, no Hospital São José do Avaí em Itaperuna, no Noroeste Fluminense. A sentença foi publicada no boletim da corporação e começou ser cumprida nesta quarta-feira (05/02).

Ele foi punido com 20 dias de prisão e deverá ficar detido no próprio 21º GBM em Itaperuna, no alojamento dos oficiais. Monteiro só pode sair, neste período de punição, para emergências no resgate do Corpo de Bombeiros quando estiver de plantão.

Entenda o caso

O neurocirurgião de Itaperuna, no Noroeste Fluminense, foi preso no dia 02 de setembro de 2013, depois de atender a um caso de emergência. O médico Carlos Eugênio Monteiro de Barros, que é capitão do Corpo de Bombeiros, recebeu um chamado de emergência médica durante o plantão no quartel. Ele acabou abandonando o posto no meio da jornada, atitude que é considerada crime militar.

Segundo nota do Hospital São José do Avaí, uma criança de um ano e três meses foi internado pelo sistema único de saúde e passou por uma microcirurgia no dia 29 de agosto. A operação foi feita pelo médico neurocirurgião Carlos Eugênio Monteiro Barreto. Mas, quatro dias depois, a criança piorou e entrou em coma. Uma nova cirurgia, essa de emergência, precisou ser feita para retirada completa de um tumor no cérebro e o mesmo profissional foi convocado.

Ao voltar do hospital, depois de fazer o procedimento para socorrer a criança, o capitão Carlos Eugênio recebeu voz de prisão. A corporação alegou que ele abandonou o posto. O médico chegou a ser levado para o GEP (Grupamento Especial Prisional no Rio de Janeiro), mas foi liberado depois de um alvará de soltura.

A corporação informou na época que o capitão era o único que poderia atender a urgência e emergência de sete cidades. Isso representa aproximadamente 180 mil pessoas. E ao abandonar o posto, ele cometeu um crime militar e por isso foi preso em flagrante. Segundo o regulamento do Corpo de Bombeiros, ele respondeu disciplinarmente por crime militar apresentou a defesa e foi condenado a cumprir a prisão por 20 dias no GBM de Itaperuna.

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