Meio Ambiente em Itaperuna e Polícia Ambiental voltam com operações para salvar peixes nos rios da Região
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Operações ambientais voltam a ser realizadas em Itaperuna, no Noroeste Fluminense. Corriqueiras na época em que João Paulo Tinoco era secretário do Meio Ambiente do Município no início desta década e abandonadas desde que ele deixou aquela pasta em 2005. A maior cidade desta região volta a realizar este tipo de serviço e nos dias 20 e 21 de fevereiro, a Unidade de Polícia Ambiental (UPAm) do Desengano com apoio da Unidade de Polícia Marítima e Fluvial em conjunto com a secretaria de Meio Ambiente de Itaperuna, no Noroeste Fluminense entraram em cena.
Como saldo da ação duas pessoas foram detidas, oito armadilhas do tipo paritás foram desmontadas, 10 redes e cinco tarrafas apreendidas. Os homens e o material foram levados para a 143ª Delegacia de Polícia, em Itaperuna. As equipes atuaram nos rios Muriaé e Carangola.
As armadilhas obstruem a passagem dos cardumes em direção ao local de desova, impedindo o desenvolvimento da espécie, causando a sua extinção. A realização das operações é uma proposta para evitar a pesca predatória.
“Peixes como dourado, robalo, piau e outros que haviam desaparecido do Rio Muriaé começaram a aparecer em virtude daquele nosso trabalho, no qual envolvíamos toda a sociedade. E a própria natureza já estava mostrando os resultados positivos na recuperação, mas abandonaram as operações e deixaram a degradação voltar. Espero que este trabalho agora continue”, disse o ex-secretário do Meio Ambiente de Itaperuna, João Paulo Tinoco.
A pesca predatória é proibida pela Lei 9.605/97 e de acordo com o Art. 19, do decreto 3179/99, que a regulamentou, quem for pego pescando no período de proibição pode ser preso e ainda pagar multa que varia de R$ 700 a R$ 100.000, que pode receber um acréscimo de R$10 por quilo do produto pescado.
“Me lembro que no início dos anos 2000 havia uma movimentação da Secretaria do Meio Ambiente de Itaperuna muito grande aqui na Pena e em todo o município. Nos ajudou muito até mesmo organizando os direitos dos pescadores artesanais”, disse um dos pescadores de N. S. da Penha.
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