Justiça do RJ determina prisão de nove suspeitos de atacar a polícia no Complexo do Alemão
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A Justiça do Rio decretou hoje (28) a prisão preventiva de nove suspeitos de atuação no Complexo do Alemão, na Penha, subúrbio da capital fluminense. Os homens eram investigados no inquérito que apurava os responsáveis por ataques à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e também à Delegacia de Polícia do Complexo do Alemão (45a DP), ocorridos nos dias 28 e 31 de janeiro janeiro último.
Os autores dos ataques foram identificados no inquérito instaurado pelo delegado Felipe Curi, responsável pelas investigações.
A decisão do juiz Alberto Salomão Júnior, diz “que os réus em liberdade continuarão a delinquir, pondo em risco a sociedade, que já se encontra saturada pelo elevado índice de criminalidade que assola este Estado”. O magistrado acrecenta ainda que não se pode perder de vista que o crime tratado nos autos, mais precisamente tráfico e associação para o tráfico de drogas, é delito de alta gravidade e reprovabilidade.
“A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que, em casos como tais, a necessidade de interromper ou diminuir a atuação de integrantes de organização criminosa enquadra-se no conceito de garantia da ordem pública, constituindo fundamentação cautelar idônea e suficiente para a prisão preventiva”, destacou o juiz na sua decisão.
PM prende quase 60 suspeitos em operações relacionadas com Maré
Às vésperas da ocupação do Complexo da Maré pelas forças de segurança, a Polícia Militar intensificou nesta sexta-feira (28) as operações em várias comunidades do Rio. No Morro do Dendê, na Ilha do Governador, foram apreendidos 100 quilos de maconha. Um homem foi preso com uma pistola e um rádio transmissor. Nesta sexta, completa uma semana que policiais do Batalhão de Operações (Bope) entraram em duas comunidades – Nova Holanda e Parque União – no Conjunto de Favelas da Maré. Desde então, 57 suspeitos de traficar drogas e armas foram presos.
As operações ocorrem em vários pontos do Rio, segundo informações do relações públicas da PM, coronel Claúdio Costa. A Marinha realizou, na manhã desta sexta, o reconhecimento da região e a polícia fez buscas por suspeitos. “A Polícia Militar vem realizando operações com revistas em carros e ônibus, operações em determinadas comunidades são justamente para dificultar a movimentaão de criminosos no Complexo da Maré”, afirmou.
Por conta da expectativa pela ocupação da região pelas tropas federais, o Comando de Operações Militares fez uma reunião com líderes comunitários do Conjunto de Favelas da Maré, nesta quinta-feira (27). Os moradores pediram um canal de comunicação direta para fazer denúncias de eventuais falhas na conduta da tropa depois que for feita a ocupação. A polícia militar informou ainda que eles estão procurando a localização de integrantes do tráfico através do Disque-Denúncia.
Moradores do Conjunto de Favelas da Maré, no Subúrbio do Rio, reclamam por melhorias dos serviços públicos na comunidade. As queixas são muitas: há esgoto correndo a céu aberto, pilhas de lixo por todos os lados e precariedade nos serviços de saúde.
Ocupação
A decisão de ocupar o complexo aconteceu após uma série de ataques a UPPs ocorridos na semana passada. A Maré está localizada em um ponto estratégico da cidade: próximo ao Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, e às três mais importantes vias expressas da cidade — Linha Vermelha, Linha Amarela e Avenida Brasil.
“Esse é um passo decisivo na nossa política de avanço na segurança. Trata-se de uma área estratégica para o Rio visto que lá passam a Linha Vermelha, a Linha Amarela e a Avenida Brasil, uma área sensível com moradores ansiosos para receber as forças de segurança”, disse o governador Sérgio Cabral.
De acordo com o secretário de Segurança, José Maria Beltrame, a UPP Maré já era prevista e não tem relação com os ataques ocorridos na quinta-feira (20). “A Maré é um grande território de dominação do tráfico de drogas. A nossa resposta é fazer com o que o tráfico perca cada vez mais território. É mostrar para o tráfico que o estado tem força.”
(*) Com informações da Agência Brasil e G1
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