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Cruzes em protesto, homenageiam operários mortos em estádios da Copa

 
 

Manifestação contra a Copa em Brasília

Na noite desta quinta-feira (15/05) vários protestos eclodiram em várias cidades do Brasil. Integrantes do Comitê Popular da Copa fincaram cruzes num canteiro próximo ao Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, em homenagem aos nove operários mortos nas obras dos estádios da Copa do Mundo. De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, de 150 a 200 pessoas participaram do ato.

A manifestação foi pacífica. Durante a homenagem aos operários, apenas uma via de acesso ao estádio ficou interditada. Um total de 400 policiais participou da operação de segurança, efetivo maior que o número de manifestantes.

Os manifestantes começaram a se concentrar às 16h na Rodoviária do Plano Piloto, onde entregaram panfletos e gritaram palavras de ordem. Por volta das 18h, eles marcharam em direção ao estádio, ocupando duas faixas do Eixo Monumental.

Segundo Thiago Ávila, integrante do Comitê Popular da Copa, este é apenas o primeiro de uma série de protestos na capital federal. “Planejamentos atos em todos os dias de jogos em Brasília, sempre com um fogo de protesto diferente”, declarou. A manifestação teve o reforço de partidos políticos e sindicatos.

Cada jogo na capital federal terá uma mobilização com tema diferente. No primeiro jogo na cidade, Suíça e Equador, em 15 de junho, o protesto será por saúde, educação e demais serviços públicos. No dia de Colômbia e Costa do Marfim, 19 de junho, os protestos serão pela desmilitarização da polícia e contra os assassinatos de jovens negros. No terceiro jogo, o do Brasil, em 23 de junho, a manifestação será pela participação política do povo. No jogo Portugal e Gana, em 26 de junho, o tema será direito das mulheres e direito LGBT.

A manifestação, ao contrário do ano passado, teve a participação explícita de organizações sindicais, partidos políticos e movimentos sociais, como integrantes do Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST), que ocuparam o prédio da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) na manhã de hoje (15).

Ávila explicou que as manifestações não são contra o torneio, mas contra os gastos públicos e as violações de direitos humanos provocadas pela competição. “Nós somos contra a forma contra as coisas aconteceram. As pessoas que estão aqui amam futebol. O problema é que a Copa é uma desculpa para tomar direitos da população. A Copa vai acontecer, mas não do jeito que os governos acharam que seria, porque vai ter muita luta do lado de fora dos estádios”, declarou.

Para os participantes da manifestação de hoje, os atos do Dia Internacional de Lutas contra a Copa mostram que a pressão popular é essencial para expressar a insatisfação com os serviços públicos em meio aos gastos com estádios e obras inacabadas. “A manifestação vale a pena. O povo mostra que não é bobo. Isso pode mudar alguma coisa, sim”, disse Daise Borges, 29 anos.

“O povo tem de ir para a rua mesmo. O governo está gastando com estádio, e o povo está sofrendo, sem saúde e educação adequadas”, comentou Gustavo de Araújo, 28 anos. “Os gastos com a Copa do Mundo são uma vergonha”, declarou Adriana Ribeiro, 49 anos.

Em São Paulo

O protesto foi organizado pelo Comitê Popular da Copa em São Paulo e faz parte do Dia Internacional de Lutas contra a Copa. Participaram do ato movimentos de luta por moradia, partidos políticos e movimentos estudantis, além de pessoas que compareceram espontaneamente ao local.

Integrante do comitê, Marina Mattar explicou que a manifestação não é contra o evento esportivo. Segundo ela, o protesto busca dar visibilidade às violações de direitos humanos durante os preparativos para a Copa. “A questão não é se vai ter Copa. Já terá a Copa. Nosso objetivo é que a gente conquiste alguns direitos que a Copa ajudou a usurpar”, declarou.

No Rio de Janeiro

Manifestação contra a Copa no Rio de Janeiro

O ato começou por volta das 16h, ao lado do prédio da Central do Brasil, quando manifestantes ligados a partidos de esquerda, sindicalistas e estudantes se reuniram a um grande número de professores estaduais e municipais, vindos de uma assembleia da categoria que aprovou a manutenção da greve iniciada na última segunda-feira (13).

Era esperada a adesão de rodoviários, que tinham programada uma assembleia próximo dali, na Igreja da Candelária. No entanto, os motoristas e cobradores de ônibus decidiram não participar da manifestação com receio de que a presença de black blocs pudesse causar danos à imagem do movimento, que voltou hoje ao trabalho depois de dois dias de greve.

Os professores e os demais integrantes da passeata marcharam até a sede da prefeitura, no bairro Cidade Nova, a cerca de 4 quilômetros da Central do Brasil. Por causa do protesto, a Avenida Presidente Vargas, uma das principais da cidade, que liga o centro à zona norte, ficou bloqueada, afetando outras ruas e avenidas do entorno.

(*) Com informações da Agência Brasil

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