Rodoviários cruzam os braços em São Paulo e Haddad chama categoria de guerrilha
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Nesta quarta-feira (21/05) os rodoviários de São Paulo mantiveram o protesto pelo reajuste salarial e melhores condições de trabalho para a categoria e bloquearam ao menos 12 garagens no início desta manhã na capital paulista. Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), as empresas Santa Brígida, Gato Preto, Via Sul, Campo Belo e Sambaíba paralisaram as operações. Por volta das 7h, a viação Campo Belo voltou a operar e a garagem M’boi Mirim, da VIP foi paralisada.
Em meio aos atos de protestos de parte da categoria, o Terminal Lapa, na zona oeste da capital paulista, foi bloqueado . Na zona sul, oito ônibus foram usados para bloquear a avenida Guarapiranga, mas a via foi desbloqueada por volta das 6h.
Apesar das manifestações, até as 6h10 desta quarta-feira, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) afirmou que o rodízio de veículos seguia vigorando normalmente na cidade.
Ontem, o protesto da categoria paralisou pelo menos 15 terminais na capital. De acordo com a São Paulo Transporte (SPTrans), sindicalistas organizaram o ato e interromperam a circulação de veículos nos terminais Barra Funda, Expresso Tiradentes, Pinheiros, Lapa, Pirituba, Princesa Isabel, Amaral Gurgel, Sacomã, Bandeira, Casa Verde, Santana, Cachoeirinha, Butantã, Parque Dom Pedro e Varginha.
Por meio de nota, a direção do Sindicato dos Motoristas de São Paulo informou que foi surpreendida com as manifestações realizadas na cidade por alguns trabalhadores contrários ao acordo da campanha salarial deste ano.
Nesta segunda-feira (20), em Assembleia Geral, mais de 4 mil trabalhadores aprovaram a proposta apresentada que prevê, entre outros, o aumento de 10% no salário; ticket mensal de R$ 445,50; PLR de R$ 850,00; 180 dias de licença maternidade. Ficou determinada a criação de uma Comissão para discutir outras questões como convênio médico e situação do setor de manutenção. Segundo o presidente do Sindicato, Valdevan Noventa, será apurada a origem das manifestações e o real motivo do movimento.
Na terça´feira a paralisação foi de surpresa
O prefeito Fernando Haddad (PT) comparou a paralisação inesperada de motoristas e cobradores de ônibus em São Paulo, nesta terça-feira (20), à atuação de uma guerrilha. Centenas de ônibus pararam na capital paulista, atrapalharam o retorno dos paulistanos para a casa e provocaram um congestionamento que chegou aos 261 km às 19h, recorde no ano. Segundo a prefeitura, 15 terminais de ônibus foram fechados e ao menos 230 mil pessoas foram afetadas.
“É uma guerrilha inadmissível na cidade de São Paulo. Como você entra no ônibus e manda o passageiro descer? Coloca o ônibus na transversal e joga a chave fora”, disse ele em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, da Band. “É um absurdo, como um sindicato fecha o acordo e uma minoria age na cidade desta maneira?”.
(*) Com informações do Terra e Agências
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