Livro descreve questões que envolveram o ex-goleiro Bruno no assassinato de Eliza Samudio
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O livro detalha a trama – planejada e calculada pelo então goleiro e capitão do Flamengo – que resultou na morte de Eliza Samudio. A história detalha desde a concepção da armadilha que capturaria a modelo, a execução do sequestro, os dias de cativeiro e o desaparecimento da jovem até a investigação conturbada, a sobrevivência na cadeia, o teatro dos julgamentos e a condenação dos criminosos.
Faltando menos de 20 dias para a Copa do Mundo, o livro “Indefensável”, que chegou às livrarias neste fim de semana, conta os bastidores da trama que levou à morte de Eliza Samudio, ex-amante e mãe de um filho do ex-goleiro Bruno, em junho de 2010. Na época do crime, Bruno era um dos nomes mais cotados para atuar pela seleção brasileira na Copa de 2014. O ex-jogador foi condenado, no ano passado, a 22 anos e três meses de prisão pela morte de Eliza.
Os autores Leslie Leitão, Paula Sarapu e Paulo Carvalho eram repórteres policiais e acompanharam de perto os antecedentes do crime até os julgamentos que condenaram o goleiro, seu comparsa Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e outros envolvidos. O trio uniu a apuração conjunta do “Caso Bruno” em uma narrativa que, além de relatar o desenrolar dos fatos, também lança novas questões sobre a história.
Paula Sarapu, que fez parte da cobertura primeiramente no jornal “O Dia” e depois pelo “Estado de Minas”, contou ao G1 que a ideia de fazer um livro surgiu no ano passado, quando se encontrou com Leslie e Paulo para conversar sobre o que tinham apurado durante os quatro anos em que a história se desenrolou e ainda se desenrola. Entre as histórias inéditas, está uma tentativa de atentado a um promotor do caso.
“Dois homens em uma moto passaram em frente ao Fórum de Contagem, onde estava sendo julgado o caso, e iam cometer um atentado contra o promotor. O que estava na carona, no entanto, percebeu que não era o promotor certo e eles arrancaram. O promotor na época não quis fazer visibilidade deste caso. Este é um caso que estamos revelando agora”, conta Paula, que lembra ainda que o goleiro Bruno, no dia seguinte ao sequestro de Eliza Samudio, recebia frequentemente informações sobre o crime.
“O Luiz Henrique Romão (Macarrão) foi ao hotel para passar informações, o Bruno mesmo ligou para ele pouco antes de entrar em campo contra o Goiás no dia 5 de junho de 2010”, relata.
Para a realização do livro, os autores entrevistaram cerca de 100 pessoas, entre jogadores do Flamengo, dirigentes do clube, seguranças, amigos de infância e esposas para fazer um retrato amplo da vida dos principais personagens desta história que abalou o Brasil.
(*) Com informações do G1
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