Segundo as investigações, as meninas podem ter sido vítimas de uma quadrilha internacional de tráfico de pessoas. Mais de dez anos após o sumiço de 17 garotas no Rio de Janeiro, o caso ainda é um mistério para a polícia e Justiça. Os desaparecimentos começaram a acontecer em 2001.

Os corpos de três crianças foram achados na região portuária da cidade. Porém, apenas um deles foi identificado. Segundo a mãe da criança, que não quis se identificar, foi um alívio ter achado o corpo.

— Eu não queria ver minha filha daquele jeito que ela foi encontrada, mas hoje eu agradeço muito a Deus por ter, assim, me mostrado pelo menos o corpo da minha filha e eu ter enterrado ela.

Fernando Marinho foi preso e condenado a sete anos de cadeia por sequestro. Segundo o Ministério Público, ele teve envolvido no desaparecimento de pelo menos 14 meninas.

A diretora da ONG Portal Kids, que reúne as mães dos desaparecidos, Wal Ferrão, que teve acesso à investigação, afirma que os criminosos deveriam ser punidos com mais rigor.

— Se uma das meninas estiver dentro dessas ossadas, o criminoso vai ser julgado por homicídio, e não por sequestro.

Elizabeh Bernardino tenta há 12 anos saber o que aconteceu com a filha. Thais Bernardino foi sequestrada perto de casa na zona norte do Rio. Ela aguarda pelo exame de DNA para saber se uma das ossadas encontradas na zona portuária é da menina.

Durante três semanas, a Rede Record tentou contato com a Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente, que investiga os casos, para saber o motivo da demora nas investigações, porém não obteve retorno.

(*) Com informações do R7

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