Está marcada para esta quinta-feira (05/06), as 15h30 no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em São Paulo, uma nova audiência de conciliação entre os metroviários e a direção do Metrô. Na reunião desta quarta-feira (04/06), intermediada pelo TRT, não houve acordo e os trabalhadores entraram em greve por tempo indeterminado. Os metroviários reivindicam reajuste de 16,5% e a empresa ofereceu ontem 8,7%.

Após a reunião no TRT, os metroviários farão uma assembleia para avaliar os desdobramentos da paralisação. A assembleia está prevista para começar às 17h, na sede do sindicato da categoria, no bairro do Tatuapé, na zona leste da capital paulista.

Transtorno na cidade de São Paulo com a greve

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) oferece um serviço de atendimento ao usuário. O telefone é o 0800 055 0121 e funciona 24 horas.

Houve depredação na estação Itaquera do Metrô e da CPTM, na Zona Leste. Segundo um funcionário da CPTM, por volta das 7h, cerca de 30 pessoas derrubaram os portões das duas entradas. Os passageiros pularam a catraca para acessar a plataforma do trem. A Polícia Militar foi ao local. Em cima da plataforma da CPTM, manifestantes jogaram líquido de extintor de incêndio na estação.

A cidade de São Paulo bateu o recorde de lentidão da manhã de 2014. Às 9h, a capital paulista concentrava 193 km de filas. O último recorde havia sido registrado durante a paralisação de motoristas e cobradores de ônibus, dia 22 de maio, com 168 km de congestionamento.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou a manutenção de 100% do funcionamento do Metrô nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e de 70% nos demais horários. A multa por descumprimento é de R$ 100 mil.

(*) Com informações da Agência Brasil e do G1

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