Jovens do projeto Ação Social pela Música realizam Concerto na Central do Brasil
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Em homenagem ao Dia dos Pais, celebrado no próximo domingo (10), crianças e adolescentes do projeto Ação Social pela Música do Brasil fizeram um concerto na tarde desta sexta-feira (08/08) em um dos pontos mais movimentados do Rio de Janeiro, a Central do Brasil, onde embarcam e desembarcam usuários do metrô e de trens do subúrbio carioca. Com 70 integrantes, a Orquestra Infantojuvenil das Comunidades Pacificadas tocou por quase uma hora músicas de compositores como Heitor Villa-Lobos e Dominguinhos.
De acordo com a diretora do projeto, Fiorella Solares, além de acesso à música clássica, os jovens do Ação Social aprendem a ter disciplina, concentração, a desenvolver atividades motoras, e também são ensinados a reparar os instrumentos. “Além das aulas de música, temos um programa de cesta básica para os não faltosos, temos aulas de reforço de português e matemática; tem palestras. Tem muitos esclarecimentos para crianças e adolescentes. É um projeto muito lindo”, disse.
Com núcleo na comunidade Dona Marta, em Botafogo, zona sul da capital fluminense, o projeto leva música clássica a 800 crianças e adolescentes também do Complexo do Alemão e do Morro dos Macacos, na Tijuca (ambos na zona norte), além da Cidade de Deus, na zona oeste.
Para a presidenta de honra do projeto social RioSolidário e primeira-dama do estado, Maria Lúcia Horta Jardim, o trabalho desenvolvido no Ação Social pela Música do Brasil é importante para integrar jovens de comunidades pacificadas. “O bom de se fazer em um lugar como a Central do Brasil é que por ali passam milhares de pessoas, de diferentes níveis sociais. É um projeto que ajuda na formação dos jovens e integra as comunidades. Os quatro núcleos do projeto contam com crianças e adolescentes de 19 comunidades pacificadas do Rio”, ressaltou.
O maestro da orquestra, Edvan Moraes, se mostrou orgulhoso do trabalho desenvolvido com os joven. “É ótimo, porque nos sentimos bem ao levar arte para essas crianças. Imagine o que é trazer essas crianças para levarem a arte que elas fazem para a Central do Brasil, onde passam milhares de pessoas por dia, que estão indo para o trabalho, para casa. É uma delícia. Nos renovamos a cada dia, e vemos que o nosso trabalho, que estudamos tanto para aprender, é importante para elas”, disse ele.
Mãe de dois jovens integrantes da orquestra, a passadeira Cristiane Miranda se emocionou bastante ao ver os filhos, violinistas, tocando para as pessoas que passavam pela Central do Brasil. “Quando o projeto chegou na comunidade foi amor a primeira vista. Eles se identificaram com violino, e ficaram até hoje. São quatro anos de projeto, e toda vez que eles se apresentam é sempre uma emoção para mim. Já fizeram apresentação no Theatro Municipal”, contou.
No projeto desde os 11 anos, Hugo Miranda, hoje com 15, destacou que o projeto deu para ele uma visão de futuro e o sonho de um dia tocar violino no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. “O projeto trouxe muita coisa boa para a mim”, disse ele. “Antigamente, eu chegava da escola e não tinha nada para fazer. Com o curso eu conheci pessoas e professores novos, aprendi muito mais coisa que não sabia fazer e descobri o meu dom para tocar violino. Tocar aqui foi muito legal. Quando cheguei, fiquei com um pouco de vergonha, muitas pessoas ficaram olhando, mas depois fui me soltando e consegui tocar.”
(*) Com informações da ASCOM/RJ
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