Foi condenado a 17 anos e seis meses de prisão em regime fechado o auxiliar de serviços gerais Fernando Faria Negrin, de 43 anos. Ele é réu confesso do assassinato de Adriana Silva Aguiar, 33 anos, morta em 2012 em São João da Barra, no Norte Fluminense. O julgamento foi realizado no fórum da cidade. Após ser condenado, Fernando foi levado para o Presídio Diomedes Vinhosa Muniz, em Itaperuna.

Entenda o caso

O desaparecimento da funcionária pública Adriana Silva Aguiar, de 33 anos, teve um desfecho trágico na manhã da quarta-feira 17 de outubro de 2012, quando o corpo, que a polícia acreditava ser dela, foi encontrado numa casa em Grussaí. Adriana tinha desaparecido no dia 04 daquele mesmo mês, quando foi vista pela última vez num ponto de ônibus, em Cardoso Moreira, onde morava com a família. Ela iria para o prédio da Defesa Civil de Italva, onde trabalhava.

Desde que a família informou o desaparecimento, a Polícia Civil vinha investigando o caso. O delegado Maurício Barros, determinou que dois inspetores levassem o suspeito, Fernando Faria Negrin, na época com 42 anos, colega de trabalho da vítima, a residência de veraneio dele, que estava em construção em Grussaí. A Polícia começou a suspeitar de Fernando porque os três depoimentos dele foram contraditórios. Ali encontraram o corpo de Adriana enterrado dentro da casa.

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