Brasil mandou mais dinheiro para Cuba que investiu em hospitais, postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em 2013
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Alardeado como a resposta do governo petista à demanda mais cobrada pela população brasileira – atendimento amplo e eficiente no sistema público de saúde –, o formato adotado no programa Mais Médicos é motivo de comemoração no Palácio da Revolução, sede do governo cubano. Um ano após o início do envio de profissionais de saúde para o Brasil, a ditadura dos irmãos Castro já embolsou R$ 1,16 bilhão, cinco vezes mais do que vende por ano ao país comandado pela “companheira” Dilma Rousseff. O valor corresponde a quase 1/3 do que o governo investiu na reforma, ampliação ou construção de hospitais, postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em 2013, de acordo com reportagem da revista “Veja”.
Para o deputado Raimundo Gomes de Matos (CE), que é médico, a sintonia petista com a ditadura cubana despreza o bem-estar da população brasileira e os profissionais de saúde do país. “É triste observarmos o PT financiar o comunismo”, disse o parlamentar. “Ao mesmo tempo em que beneficia os comandantes da ilha, o governo registra déficits no SUS [Sistema Único de Saúde] e a presidente Dilma veta projeto que previa o reajuste do salário dos agentes comunitários de saúde”, acrescentou Matos nesta segunda-feira (18).
O tucano referiu-se ao projeto de Lei nº270/06, que fixa o piso salarial da categoria em R$ 1.014 e determina uma jornada de 40 horas semanais. Ao sancioná-lo em 17 de junho, a presidente retirou o item, entre outros, que institui critérios para a correção salarial dos agentes. Há no Brasil cerca de 300 mil agentes comunitários de saúde e 100 mil agentes de combate a endemias.
Segundo Matos, a gestão de Dilma “vai na contramão do que o SUS realmente necessita: mais transparência”. “Há um gasto excessivo de publicidade do Mais Médicos em meio ao recrudescimento de patologias como o sarampo, a dengue, a cólera. Existe falta de investimento na atenção básica”, alertou.
Mais alarmante que os recursos repassados para a ditadura dos irmãos Fidel e Raúl por meio do Mais Médicos é a condição de vida dos 11.400 profissionais de saúde cubanos no Brasil. O governo brasileiro repassa à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) mais de R$ 10 mil por médico por mês. O dinheiro vai para uma empresa ligada ao Ministério da Saúde de Cuba, que, por contrato, faz o pagamento. Os cubanos recebem, por mês, US$ 1 mil e só podem usar, no Brasil, US$ 400. O restante, a maior parte do montante, fica retido pelo governo da ilha. Em um ano, os profissionais de saúde receberam R$ 260 milhões do governo brasileiro.
Para tucanos, não se justifica a diferenciação no pagamento de profissionais da ilha caribenha na comparação com os provenientes de outros países. No entanto, o governo petista se submeteu às condições impostas pela ditadura dos irmãos Castro.
INEFICIÊNCIA – Lançadas em 2008 pelo ex-presidente Lula, as UPAs ocupam um capítulo à parte do relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) divulgado no começo de agosto pelo jornal “O Estado de S.Paulo”.
Segundo o órgão, o governo gastou cerca de R$ 2 bilhões, entre janeiro e agosto do ano passado, em pouco mais de mil UPAs. Os recursos aplicados, no entanto, não repercutiram na melhora do atendimento à população no patamar esperado. Ao fiscalizar a situação delas em 11 localidades, os auditores do órgão encontraram rachaduras, fissuras, infiltrações e afundamentos de piso.
(Reportagem: Luciana Bezerra/ Foto: Alexssandro Loyola)
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