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Hamilton vence no Japão em corrida paralisada por grave acidente de Bianchi

 
 

Acidente na F1

O GP do Japão foi realizado neste neste domingo (05/10) em Suzuka, sob uma grande pressão e durante a corrida muitas coisas aconteceram que deixaram os pilotos apreensivos. Lewis Hamilton aproveitou a confusão e chegou na ponta com a sua Mercedes, deixando para trás o alemão Nico Rosberg.

O alemão manteve-se na frente enquanto pôde com um carro que sabidamente saía excessivamente de traseira com os pneus intermediários. Hamilton tentou por várias vezes passar o companheiro, mas só na volta 29 que efetuou, por fora na curva 1, a ultrapassagem. E daí abriu uma larga distância que não permitisse mais ao companheiro brigar.

Mas parece que, dizendo assim, a prova foi simples. Pelo contrário: no fim, um acidente ainda incerto e não sabido com Jules Bianchi botou o carro-médico e a ambulância na pista e o safety-car novamente para agrupar o pelotão com a chuva que voltava a cair. A tensão fez-se presente. Não havia imagens disponíveis. Repentinamente, apareceu a bandeira vermelha; minutos depois, a direção deu a corrida por encerrada na volta 47 das 53 programadas. Alinhados nos pits, os pilotos desceram do carro em meio à apreensão. Hamilton mal comemorou a vitória.

Rosberg e Sebastian Vettel, um dos destaques, foram ao pódio.

Como era esperado, a chuva chegou forte desde as primeiras horas deste domingo (5) na região de Suzuka. A intensidade da precipitação variou muito também durante a manhã, mas nunca cessou. Depois, chegou a diminuir razoavelmente, mas voltou a ficar mais intensa perto do momento em que os carros se dirigiam ao grid — o spray era grande também prejudicando a visibilidade sensivelmente. A pista estava tão molhada que Sergio Pérez chegou a rodar no setor dos esses. Ainda assim, o mexicano da Force India conseguiu levar o carro até o grid.

Com todos já a postos na reta principal e calçados com os pneus de risca azul, a direção de prova decidiu autorizar a largada com o safety-car à frente do pelotão, que tinha na pole Nico Rosberg. E foi assim que a corrida japonesa, a 15ª etapa de 2014, teve início. Sob avisos no rádio de pista muita molhada e sem visibilidade, o traiçoeiro traçado fez a primeira vítima: Marcus Ericsson rodou nos esses e por lá ficou. Um minuto depois e, antes mesmo de ser completada a segunda volta, a direção optou pela bandeira vermelha.

Dessa forma, o safety-car conduziu os carros para o pit-lane, onde todo mundo parou, na esperança de uma melhora das condições do tempo e do circuito — alguns pilotos, inclusive deixaram seus carros por alguns instantes. Desde momento em diante, a direção ficou monitorando a situação. E, em um primeiro momento e por causa de uma redução da intensidade da chuva, ficou decidido reiniciar a prova às 15h25, horário local, 3h25 (de Brasília). Novamente, a largada foi feita com o auxílio do carro de segurança.

Assim sendo, lá foram os carros para uma nova tentativa de corrida, abrindo a terceira volta. E com todo o cuidado do mundo, o pelotão seguiu atrás do safety-car. Nesse tempo, Fernando Alonso, que largava em quinto, se viu inerte na pista, depois que a F14T apagou, aparentemente devido a uma falha eletrônica. Fim de GP do Japão para o espanhol, portanto. Enquanto isso, a pista apresentava aos poucos condições de corrida.

Aí, depois seis voltas e de muitos pedidos dos pilotos, a direção de prova finalmente decidiu tirar o veículo de segurança de cena. A relargada, então, foi autorizada na abertura da décima passagem. Nico Rosberg manteve a primeira posição sem grandes dramas, seguido de perto por Lewis Hamilton. Valtteri Bottas também teve cuidado, mas permaneceu à frente de Felipe Massa, o quarto. Daniel Ricciardo, Kevin Magnussen, Sebastian Vettel, Kimi Räikkönen, Sergio Pérez e Daniil Kvyat completavam os dez primeiros. Enquanto isso, Jenson Button e Pastor Maldonado foram aos boxes buscar os pneus intermediários.

Na ponta, Rosberg já abria distância para Hamilton — 2s2 era a vantagem. Aliás, cabe o destaque: nessas primeiras voltas, os dois caras da Mercedes andavam incríveis 4s mais rápido que o restante do grid. Enquanto os prateados faziam sua própria corrida lá na frente, os demais decidiram seguir a opção de Button e Maldonado.

Assim, o pit-lane ficou movimentado a partir da 12ª passagem. Na primeira rodada, Bottas, Ricciardo, Magnussen e Räikkönen trocaram para os pneus intermediários. Na sequência, Massa e Vettel vieram também. Rosberg parou no 13º giro, enquanto Hamilton permaneceu por uma volta a mais — na ânsia de tentar pular na frente, o inglês acabou escapando na volta anterior ao pit-stop.

Dessa forma, depois das paradas, a ordem era: Rosberg, Hamilton, Button, Bottas, Massa, Vettel, Ricciardo, Magnussen, Räikkönen e Hülkenberg.

Enquanto Rosberg já cravava a volta mais rápida da corrida em 1min52s551, o que o fez abrir 1s8 para Hamilton, Massa se via em apuros com os dois carros da Red Bull mais atrás. Primeiro, Vettel grudou no brasileiro e pulou para quinto na 16ª volta. Um giro depois, Felipe perdeu o sexto posto para Ricciardo.

Mas os dois pilotos da equipe austríaca queriam mais. Com os carros acertados desde sábado para pista molhada, o tetracampeão colou rapidamente em Bottas e não precisou se esforçar tanto para saltar para quarto. Ricciardo veio na sequência e, com uma linda manobra, também tomou o quinto posto do finlandês.

Lá na ponta e 18s à frente de Button, o terceiro colocado, os dois protagonistas do campeonato continuavam seu embate interno. A distância entre os ambos era de apenas 1s2. Mais atrás, entretanto, os dois pilotos da Red Bull já eram mais velozes com os meninos da Mercedes.

Com as posições mais ou menos definidas na frente, o pelotão intermediário vivia um tiroteio, como novos pit-stops. Entre as voltas 22 e 24, Grosjean, Sutil, Maldonado, Kvyat e Raikkonen foram de novo aos boxes. E, novamente, optaram pelos intermediários. Nesse meio tempo, a direção ainda autorizou o uso da asa móvel.
Na ponta, a briga se intensificou de vez entre os dois líderes do Mundial. Depois de fazer a diferença cair de 1s7 para 0s2 em menos de quatro voltas, Hamilton encostou em Rosberg. Mesmo depois de um pequeno erro, o inglês continuava infernizando o rival.

E aí, de tanto tentar e azucrinar a vida de Nico, Hamilton conseguiu a ultrapassagem. O inglês começou a desenhar a manobra ainda na última chicane, quando grudou no adversário e, aproveitando uma ligeira perda de força do alemão na entrada da reta e a asa móvel, o campeão de 2008 manteve a linha de fora e ficou por lá até o contorno da primeira curva, assumindo, assim, a liderança da etapa nipônica.

Uma vez na frente, Hamilton abriu imediatamente 4s para Rosberg, que acabou virando presa para Jenson Button, que vinha em uma segura terceira posição. Mais atrás, a tabela mostrava Button, Ricciardo e Vettel, que vinha do segundo pit-stop. Bottas, Massa, Hülkenberg, Kvyat e Pérez fechavam o top-10.

A volta 32 marcou a parada de box de Button, que voltou em quinto. Enquanto isso, Vettel vinha voando em quarto, cravavando a melhor volta da prova em 1min51s915. Um giro mais tarde, a Mercedes chamou Rosberg para o segundo pit-stop. Ao mesmo tempo, Button já registrava a passagem mais veloz da prova: 1min51s721. Três voltas depois, foi a vez de o líder parar, deixando Ricciardo momentaneamente na ponta. O australiano, entretanto, logo foi aos pits, devolvendo a liderança a Lewis.

Já Magnussen, apenas em 14º, continuava enfrentando dificuldades para se manter na pista, saindo e rodando na primeira curva — o mesmo acontecia com Vergne, a Williams também fazia a troca de pneus de Massa. Isso na 38ª passagem. Bottas veio no giro seguinte. Lá na frente, Hamilton já se distanciava dos rivais, com direito a volta mais veloz da prova, em 1min51s600.

Um pouco mais atrás, Rosberg permanecia em segundo, mas a 9s8 do colega de equipe. Vettel, por sua vez, vinha em terceiro, mas viveu um pequeno susto, escapando da pista nos esses. Por causa disso, o alemão viu a aproximação de Button, que já estava às voltas com a pressão de Ricciardo, que não tardou a superar o inglês da McLaren.

Ao mesmo tempo, a TV já mostrava a escapada de Adrian Sutil, que foi parar na barreira de pneus da curva 8. Jules Bianchi também acabou escapando e batendo no trator que retirava o Sauber de Sutil. Por causa do acidente com o francês da Marussia no mesmo ponto, a direção chamou à pista o safety-car e o carro médico — este último por conta do resgate de Bianchi. A bandeira amarela não demorou, já que o pano vermelho foi agitado na sequência, encerrando a corrida em seguida.

Assim, Lewis Hamilton assegurou a vitória. A oitava da temporada, o que significa agora que o inglês possui dez pontos de vantagem para Nico Rosberg, o segundo colocado. Sebastian Vettel foi o terceiro.

Confira a classificação final do GP do Japão:

1- Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) – 1h51min43s021
2- Nico Rosberg (ALE/Mercedes) – a 9s180
3- Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault) – a 29.122
4- Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull-Renault) – a 38.818
5- Jenson Button (GBR/McLaren-Mercedes) – a 1min07s550
6- Valtteri Bottas (FIN/Williams-Mercedes) – 1min53s773
7- Felipe Massa (BRA/Williams-Mercedes) – a 1min55s126
8- Nico Hülkenberg (ALE/Force India-Mercedes) – a 1min55s948
9- Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso-Renault) – a 2min07s638
10- Sergio Pérez (MEX/Force India-Mercedes) – a 1 volta
11- Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso-Renault) – a 1 volta
12- Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) – a 1 volta
13- Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber-Ferrari) – a 1 volta
14- Kevin Magnussen (DIN/McLaren-Mercedes) – a 1 volta
15- Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) – a 1 volta
16- Pastor Maldonado (VEN/Lotus-Renault) – a 1 volta
17- Marcus Ericsson (SUE/Caterham-Renault) – a 1 volta
18- Max Chilton (GBR/Marussia-Ferrari) – a 1 volta
19- Kamui Kobayashi (JPN/Caterham-Renault) – a 1 volta
20- Jules Bianchi (FRA/Marussia-Ferrari) – a 3 voltas
21- Adrian Sutil (ALE/Sauber-Ferrari) – a 4 voltas

(*) Com informações do MSN

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