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Aécio Neves recebe o apoio de Marina Silva e da família de Eduardo Campos

 
 

Aécio e Marina

Neste domingo (12/10), Marina Silva, candidata derrotada à Presidência da República pelo PSB, anunciou o seu apoio ao candidato Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições. Segundo Marina, ela ainda vai discutir com Aécio Neves a forma que participará da campanha do PSDB.

“Votarei em Aécio e o apoiarei”, disse a ex-senadora em coletiva de imprensa em São Paulo, ao lado de Beto Albuquerque (PSB), que era candidato a vice-presidente na chapa que ficou em terceiro lugar.

Marina disse que resolveu apoiar o tucano após Aécio ter divulgado uma carta no sábado acatando compromissos para a área social e outras reivindicações defendidas por ela. No seu entendimento, o documento assinado pelo candidato do PSDB não teve o objetivo de ganhar o seu apoio, mas sim de se comprometer com políticas voltadas ao País.

“Os compromissos explicitados e assinados por Aécio têm como única destinatária a nação. É apenas nessa condição que eu os avalio para apresentar minha posição no segundo turno das eleições presidenciais”, afirmou. “O que me move é minha consciência e assumo a responsabilidade pelas minhas escolhas”, completou.

Segundo Marina, o documento intitulado “Juntos pela Democracia, pela Inclusão Social e pelo Desenvolvimento Sustentável” se assemelha à carta apresentada por Luiz Inácio Lula da Silva na campanha presidencial de 2002, em que o petista se comprometia com compromissos realizados no governo de Fernando Henrique Cardoso, como a manutenção do Plano Real.

Entre os compromissos defendidos pelo tucano, Marina destacou a reforma política, incluindo o fim da reeleição, continuidade do Bolsa Família, política de desmatamento zero, garantia dos direitos indígenas e adequação de uma política para o setor de energia do País.

Em sua fala, Marina ressaltou o que considera avanços realizados pelos governos dos presidentes Fernando Henrique Cardoso (1995 – 2002) e Luiz Inácio Lula da Silva (2003 – 2010), como a estabilidade econômica e políticas sociais. E disse que Aécio Neves pode completar o tripé do desenvolvimento do País.

“Fernando Henrique Cardoso traz a contribuição da estabilidade econômica. Luiz Inácio Lula da Silva traz a inclusão social. Poderemos colocar mais uma perna para completar o tripé: a sustentabilidade ambiental.”

A ex-senadora também criticou a postura da candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), dizendo ter sofrido “ataques destrutivos de uma política patrimonialista, atrasada e movida por projetos de poder pelo poder” durante a campanha presidencial.

Marina também disse que é momento de alternância de poder, porque o País está abalado “com a volta da inflação” e com as “velhas alianças pragmáticas sem o suporte de um programa [de governo].”

“Agora, novamente, temos um momento em que a alternância de poder fará bem ao Brasil, e o que precisa ser reafirmado é o caminho dos avanços sociais, mas com gestão competente do Estado e com estabilidade econômica, agora abalada com a volta da inflação e a insegurança trazida pelo desmantelamento de importantes instituições públicas”, afirmou Marina, criticando o governo Dilma Rousseff.

De acordo com Marina, sua decisão de apoiar a candidatura tucana acontece “após conversar com muitas pessoas” e “refletir sobre esse momento importante que o País está vivendo” e que esse posicionamento está apoiado em uma base de mais de 22 milhões de votos recebidos no primeiro turno.

Em Pernambuco Aécio consegue apoio da família de Eduardo Campos

Aécio ganha apoio da família de Eduardo Campos

Aécio participou de um ato político com políticos regionais ligados a Campos e ao PSB, que ele presidia, em Recife. O local escolhido, o Clube Internacional, foi o mesmo local onde Marina Silva (PSB) começou sua campanha de primeiro turno após ser oficializada cabeça de chapa.

Aécio subiu ao palco acompanhado por três filhos de Campos –João, de 20 anos, apontado como herdeiro político do pai, fez um discurso breve –, pela avó deles, Madalena Arraes, viúva do ex-governador Miguel Arraes, pelo vice na chapa com Marina, Beto Albuquerque (PSB-RS), e por políticos regionais, entre os quais o governador eleito, Paulo Câmara (PSB), e o prefeito da capital, Geraldo Júlio. O atual governador, João Lyra, e o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, ambos do PSB, também estiveram presentes e discursaram pedindo voto ao tucano.

O senador mineiro levou a filha, Gabriela, ao ato. No discurso, chamou Pernambuco de “solo sagrado” e reforçou a amizade que mantinha com Campos. “Hoje sinto na minha alma a força e a coragem de Eduardo Campos. Se ele não pode mais estar aqui, que abençoe esse encontro”, disse. “Tínhamos certeza, não sabíamos de que forma, que um dia estaríamos juntos para construir um Brasil mais honrado e generoso”.

O tucano ainda alfinetou as críticas que o partido tem recebido, pela campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), em relação ao eleitor nordestino –onde, apesar de a petista não ter vencido em Pernambuco, saiu vitoriosa no primeiro turno.

“Não vou aceitar que queiram dividir o Brasil em dois, entre pobres e ricos, Norte e Sul, Nordeste e Sudeste; venho para ser presidente da integração de todos, construindo alianças e pontes”, afirmou. E completou: “Serei e tentarei ser como foi Juscelino (Kubitschek), outro mineiro que assumiu a Presidência, 60 anos atrás, e que foi o presidente da integração, da diminuição das diferenças”.

Após o ato público, Aécio seguiu com o prefeito do Recife e com os governadores atual e eleito do Estado para a casa da viúva de Campos, Renata. O encontro foi fechado à imprensa.

(*) Com informações do Terra

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