Degradação e preservação do solo é discutido em encontro no Rio de Janeiro
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Nesta sexta-feira (05/12) quando pela primeira vez se comemora o Dia Mundial do Solo, foi celebrado no Rio de Janeiro com um debate sobre a importância da preservação, devido ao aumento da degradação do solo, além de governança e gestão territorial, sob o enfoque das microbacias. O encontro reuniu diversas entidades do governo. De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), o evento abre uma série de compromissos que vão abordar a questão em 2015, escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Mundial do Solo.
o ministro do TCU Aroldo Cedraz afirma que o solo corre sérios riscos. “À medida que a demanda por alimentos, água e energia aumenta drasticamente, as terras ficarão sob uma pressão cada vez maior. Mas nós sentimos hoje é que os agricultores e agropecuaristas do Brasil já sabem que não dá para continuar a desenvolver suas atividades sem a atenção que deve ser dada à questão do solo”, disse ele.
Cedraz acrescentou que já existem programas destinados a mitigar os efeitos sobre o clima resultantes de uma agricultura ou de um desenvolvimento pecuário malfeitos, mas essas iniciativas são pontuais. “É preciso criar programas mais abrangentes e tornar esse assunto um tema da agenda da sociedade brasileira”.
Segundo o chefe geral da Embrapa Solos no Rio de Janeiro, Daniel Vidal Pérez, a recente crise da água, que opôs Rio de Janeiro e São Paulo pelo uso da água do Rio Paraíba do Sul, tem relação direta com o bom uso do solo. Chegamosa a esse problema não só pela diminuição da precipitação, mas pelo mau uso da água e pela impermeabilização do solo nas áreas urbanas. Basta observar o caso de São Paulo, que está num planalto, uma área onde chove frequentemente. O problema é que o solo é coberto de asfalto, então a água vai para os rios Tietê e Pinheiros e vai embora”, afirmou.
A crescente degradação dos solos do planeta é um fator que vem gerando preocupação em diversos países. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) disse, em pesquisa, que cerca de 24% das terras do planeta já sofreram declínio na saúde e na produtividade ao longo dos últimos 25 anos em razão do uso insustentável das terras.
(*) Com informações da Agência Brasil
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