Rede Cegonha é tema de reunião em Itaperuna
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A Rede Cegonha voltou a ser tema de reunião no setor de Saúde. O Programa é uma estratégia do Ministério da Saúde, que visa implementar uma série de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, parto e ao puerpério. Em relação às crianças, o direito ao nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudável.
O evento, que foi realizado no auditório da Unig, contou com a participação de profissionais da Secretaria de Estado de Saúde (SES), além do prefeito Alfredo Paulo Marques Rodrigues, o Alfredão, o secretário Municipal de Saúde, Marcelo Poeys, demais autoridades e convidados. A reunião foi direcionada aos municípios da região Noroeste Fluminense, que tiveram a oportunidade de discutir questões referentes à Rede Cegonha, priorizando componentes de Atenção Básica, Indicadores de Saúde e Roteiro do Plano de Ação.
Durante o encontro foram apresentados elementos para elaboração do plano regional da Rede Cegonha, objetivando por exemplo, elaborar mapa e diagnóstico da região; analisar a capacidade ambulatorial e hospitalar instalada no Noroeste; além de elaborar proposta de investimento e custeio com os recursos da Rede Cegonha.
O evento, que ainda contou com a participação efetiva das equipes do CIR NOROESTE/RJ e o GT da Rede Cegonha – NO/RJ, ofereceu a 1º Oficina de Boas Práticas no Pré-Natal, Parto, Puerpério e Aleitamento Materno da Região Noroeste. As atividades foram direcionadas a médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, ONGs, instituições, associações e outros profissionais da saúde pública e privada, que atuam tanto nas unidades de saúde dos municípios, quanto nos hospitais e clínicas de toda a região.
Membros da equipe da SES apresentaram o Projeto Rede Cegonha. Dentre os técnicos, Egberto Nogueira, Amanda Almeida, Camila Nobrega, Fatima Spelta, Isis Botelho e Margareth Magalhães. Uma das palestras foi ministrada pelo médico obstetra Egberto Nogueira, coordenador da Secretaria de Gestão em Boas Práticas no Pré-Natal, Parto, Puerpério e Aleitamento Materno do Rio de Janeiro.
O projeto está sendo construído com o apoio do Colegiado Regional Noroeste e agora precisa ser apreciado e votado na Comissão Intergestores Regionais (CIR) e na Comissão Intergestores Bipartite (CIB-RJ).
DEPOIMENTOS
O prefeito Alfredão disse que ficou bastante satisfeito com tudo o que foi apresentado e compartilhou um pouco sobre o próprio nascimento. “Por ter nascido de parto normal, eu me identifiquei com o projeto e saibam que sou um grande incentivador. A partir de hoje vocês podem me considerar um cegonhista. Tudo o que estiver ao nosso alcance, será feito com o intuito de alavancarmos o projeto na região”.
O secretário Municipal de Saúde, Marcelo Poeys, enalteceu o trabalho desempenhado pelos técnicos do município. “O primeiro passo já foi dado, agora o objetivo é promover ainda mais o conhecimento e a integração entre os profissionais da Saúde na região, para que juntos, possamos fazer parcerias e falarmos a mesma linguagem. Com essa oficina abrimos um novo leque de conversações e debates para então estarmos traçando metas para a viabilização do projeto”.
José Paulo Ferreira , enfermeiro do NICES (Núcleo de Informação, Comunicação e Educação em Saúde), falou sobre os cuidados no momento em que acontece o nascimento. “Na maternidade acontece a estratégia dos primeiros passos, onde o recém-nascido recebe as primeiras vacinas, além da marcação de consulta com o pediatra e o encaminhamento para teste do pezinho, orelinha e para receber as demais vacinas”, complementa o enfermeiro.
A enfermeira Adriela Branco de Oliveira, coordenadora do Programa Saúde da Mulher em Natividade, fez uma mostra sobre a descentralização do pré-natal naquele município e disse que com essa prática de assistência, o município vem levando o atendimento para as Unidades de Estratégia de Saúde da Família, promovendo assim um oferecimento de serviço de saúde mais humanizado e com acesso qualificado às gestantes. “Com o atendimento mais próximo de suas residências, elas passam a ser acompanhadas mais de perto por nossa equipe”, reforça.
A enfermeira Sandra Helena de Oliveira, coordenadora do Programa Saúde da Mulher em Itaperuna, falou sobre as vantagens e os avanços que a Rede Cegonha irá trazer para toda a região. “Com a implantação da Rede Cegonha em nossa região, os cuidados com as crianças e as mães serão intensificados. Será realmente um grande avanço para o município de Itaperuna e para toda região Noroeste Fluminense”.
UM POUCO MAIS SOBRE A REDE CEGONHA – A Rede Cegonha prima por cuidados especiais direcionados à saúde materna e infantil, zelando pelo parto, nascimento, crescimento e desenvolvimento da criança, do nascimento a vinte quatro meses de vida. Também trabalha visando a redução da mortalidade materna e infantil, com ênfase no componente neonatal. O projeto possibilita o provimento contínuo de ações de atenção à saúde materna e infantil para a população de determinado território, mediante a articulação dos distintos pontos de atenção à saúde, do sistema de apoio, além do sistema logístico e da governança da rede de atenção à saúde.
Outros encontros estão previstos entre as equipes da Secretaria de Estado de Saúde, junto aos representantes da região Noroeste Fluminense.
(*) Com informações do NICES | Edição: Departamento de Comunicação – Prefeitura de Itaperuna – Fotos: NICES
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