A Polícia Federal e a Receita Federal apreenderam, entre os dias 22 e 27 de dezembro, 150 mil comprimidos de ecstasy nos aeroportos internacionais do Rio de Janeiro e de São Paulo. A integração entre os órgãos impediu a distribuição do entorpecente no Brasil.
Na manhã da última quinta-feira, 25, PF e RF prenderam um homem transportando a droga quando desembarcava no Rio vindo da Holanda. O preso tem 21 anos e é natural de Santa Catarina, estado onde trabalha como operador de máquinas. Com ele, foram apreendidos 50 mil comprimidos.

Durante a inspeção alfandegária, servidores da Receita Federal detectaram pelo raio-x a presença de substância suspeita no forro da mala. Ao perceber a desconfiança dos fiscais, o passageiro tentou fugir, deixando inclusive a área de inspeção e sendo posteriormente reconduzido ao local. Os policiais federais da Delegacia do Aeroporto Internacional – DEAIN abriram a bagagem na presença do passageiro e encontraram 3 pacotes contendo os quase 11 quilos de ecstasy e um outro com 190g de maconha.

Três dias antes, dia 22, a DEAIN/RJ já havia realizado outra apreensão com as mesmas características desta, levando à investigação de uma possível quadrilha que estaria trazendo a droga para o Brasil (nota anexa). Um artista plástico foi preso.
Com muita rapidez, os policiais federais detectaram uma possível nova entrada do entorpecente no país, desta vez por Guarulhos/SP. A PF em São Paulo foi informada e conseguiu apreender no último sábado, 27, outros 50 mil comprimidos nas mesmas condições. Foi preso um mecânico, de 27 anos, também catarinense.

Todos responderão por tráfico internacional e associação para o tráfico, cujas penas podem variar de 5 a 15 anos. Foram conduzidos ao sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça Federal.

(*) Com informações da Polícia Federal

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