Previsão de novos aumentos na conta de luz mostra tragédia da má gestão do Governo Federal
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Menos de 15 dias depois de distribuir sorrisos, beijos e acenos para a população na posse do segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff entrega aos brasileiros a conta de suas desventuras administrativas no setor elétrico – aquele que a projetou para o Brasil e no qual ela promoveu estragos de proporções ainda desconhecidas.
Na segunda-feira (12/01), o governo decidiu suspender os aportes do Tesouro ao segmento, que chegariam este ano a R$ 9 bilhões, e deixar por conta, especialmente, dos consumidores, o custo da energia. Algumas categorias, no entanto, estarão protegidas do trator tarifário, como a de baixa renda.
Segundo o primeiro vice-líder do PSDB na Câmara, Vanderlei Macris (SP), o Palácio do Planalto mostra, mais uma vez, que o Brasil exibido na propaganda petista durante as eleições não tem qualquer elo com a realidade. “A máscara caiu e começa a vir a público a incompetência e a tragédia da má gestão do PT. A população está vendo claramente que foi vítima de um engodo”, afirmou o tucano, que reiterou a missão dos tucanos nos próximos anos. “Vamos continuar denunciando situações lamentáveis como essa.”
Bola de neve – O anúncio do governo na segunda-feira é mais um capítulo de uma crise iniciada em 2012, quando Dilma editou a Medida Provisória 579 (convertida na Lei 12.783/2013), que renovou concessões de energia elétrica e reduziu o valor das tarifas.
Sem consultar as partes interessadas e detalhar os critérios de cada uma dessas iniciativas, a presidente causou um rebuliço no mercado. Ações das empresas de geração, transmissão e distribuição chegaram a registrar queda de aproximadamente 30% na época. Além disso, motivou o aumento do consumo de energia.
O governo, no entanto, não contava com a estiagem, que mantém os reservatórios das hidrelétricas no limite desde 2013, e não consegue acelerar diversas obras do setor elétrico, atrasadas por incompetência administrativa.
Para evitar o apagão, Dilma acionou as usinas termelétricas, que produzem energia a um custo mais elevado, e obrigou as distribuidoras a comprar energia no mercado de curto prazo, que, geralmente, cobra muito mais caro.
O meu, o seu, o nosso – Como já se previa, os cofres das distribuidoras esvaziaram. Não havia recursos suficientes para cobrir os gastos extras impostos pela negligência da gestão petista. Por isso, a presidente e sua equipe viabilizaram dois empréstimos às empresas. O primeiro, de R$ 11,2 bilhões, em abril de 2014. Quatro meses depois, o de R$ 6,6 bilhões.
Os R$ 17,8 bilhões obtidos junto a instituições financeiras superam a cifra de R$ 20 bilhões quando são considerados os juros das operações. O pagamento do montante é rateado pelos consumidores, que viram o custo da tarifa de energia disparar já em 2014.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica(Aneel), a conta de luz ficou, em média, 17,63% mais elevada no ano passado. O percentual varia conforme a distribuidora e a região que ela atende. A Companhia Energética de Roraima (CERR), por exemplo, cobra desde 1º de novembro uma tarifa 54,05% mais cara.
(*) Com informações do jornal “O Globo”/Foto: Alexssandro Loyola
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