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Desenhos de cartunista do Charlie Hebdo são exibidos na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro

 
 

Mostra de Cartunista do Charlie

Quadrinhos do cartunista George Wolinski publicados no Brasil podem ser vistos, a partir de hoje (14), em exposição na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. São desenhos cedidos para a revista Grillo, que circulou no Brasil de 1971 a 1973, em pleno regime militar. A mostra é uma homenagem ao desenhista, um dos mortos no atentado de quarta-feira (7) ao jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris.

Divididos em duas pranchas, no hall da instituição, os desenhos e tiras reúnem peças com reconhecimento politico, anarquista e erótico. A maior parte é referente à personagem feminina Paulette, criada com o cartunista Georges Pichard e foi publicada na Grillo. A revista, que chegou a ser censurada pela ditadura, integra o acervo da instituição.

“Paulette era uma mulher de vanguarda, livre, sensual, muito sensual”, destacou Renato Lessa, presidente da biblioteca. “Os conservadores e caretas podem não gostar”, adverte.

A mostra em homenagem a Wolinski é uma manifestação simbólica em favor da liberdade de expressão e de criação. Segundo Lessa, o atentado contra o Charlie Hebdo procurou atingir também o humor, fundamental para estimular a crítica e o pensamento.

“Rir é uma virtude cognitiva. O humor surpreende, desloca significados cristalizados, alarga a sensibilidade”, salientou Renato Lessa na mensagem de abertura. “Por tal razão, a relação entre humor e liberdade é central para sociedades democráticas, nas quais nada deve ser sacralizado. Ninguém está a salvo do juízo crítico e da mordacidade”, acrescentou o presidente da biblioteca.

(*) Com informações da Agência Brasil

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