Rio de Janeiro pode adotar medidas drásticas, se estiagem permanecer
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O governador Luiz Fernando Pezão participou, nesta quarta-feira (28/01), em Brasília, de uma reunião convocada pela presidente Dilma Rousseff para discutir medidas contra a estiagem. A presidente colocou à disposição do estado recursos federais e ajuda técnica. Os ministros Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Aloizio Mercadante (Casa Civil), Nelson Barbosa (Planejamento), além do secretário estadual do Ambiente, André Corrêa, e do presidente da Cedae, Jorge Briard, também participaram do encontro.
– A presidenta se mostrou preocupada com a situação do Sudeste e colocou a ajuda do Governo Federal à nossa disposição. A previsão de seca continua nos próximos meses, mas acreditamos que as medidas já adotadas pelo Estado, nos últimos quatro anos, serão suficientes para manter o abastecimento no Rio de Janeiro. Caso não chova o volume previsto até maio, teremos de adotar medidas drásticas – afirmou o governador.
Pezão reiterou que a prioridade é o consumo humano e que as indústrias alertadas pelo Governo do Rio sobre um possível racionamento, ainda no ano passado, serão novamente convocadas.
O secretário André Corrêa vai se reunir mais uma vez com representantes de indústrias, nesta quinta-feira (29/01). O objetivo é cobrar alternativas na captação de água. Se alguém tiver de ser penalizado, serão as indústrias – adiantou Pezão.
O governador aproveitou para anunciar que vai acelerar a construção da represa do Rio Guapiaçu, em Cachoeiras de Macacu.
– Vamos tirá-la do papel e, com isso, ajudar no abastecimento de água do Comperj e das regiões de Itaboraí, São Gonçalo e Niterói. Queremos também estimular o emprego da água de reuso que, por exemplo, já é utilizada na região portuária do Rio – disse Pezão.
Pezão afirmou que o Governo do Estado vai lançar, nos próximos dias, uma nova campanha de conscientização pelo uso racional da água.
– A população já está colaborando. Esperamos que, desta forma, consigamos acabar com o desperdício – afirmou o governador.
No início desta semana, o Governo do Estado lançou um programa – em parceria com o Banco Mundial – para ajudar o Norte e Noroeste fluminense a enfrentar os efeitos da estiagem. O Rio Rural Emergencial vai destinar R$ 53 milhões (sendo R$ 23 milhões do Governo do Estado e R$ 30 milhões do Banco Mundial) a essas regiões. Os recursos serão aplicados em sistemas de nutrição para os rebanhos, que sofrem com a falta de pasto, e na perfuração de poços artesianos para uso coletivo.
As ações vão beneficiar cerca de 13 mil pequenos produtores e serão executadas durante todo o ano de 2015. Além dos municípios das regiões Norte e Noroeste, também receberão o auxílio agricultores familiares de São Sebastião do Alto, Cantagalo e Trajano de Moraes, cidades da Região Serrana mais afetadas pela estiagem.
Para ter acesso aos benefícios, os proprietários deverão adotar práticas indicadas pelo programa Rio Rural, que promove a agricultura sustentável em 350 microbacias do estado.
(*) Com informações da ASCOM/RJ
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